Os estagiários que participaram na greve dos médicos, em Janeiro, poderão reprovar. A Associação Médica de Moçambique considera a decisão "ilegal, injusta e ilegítima".
A Associação Médica de Moçambique quer dialogar com a Faculdade de Medicina e o Ministério da Saúde para verificar a legalidade da reprovação de uma centena de estagiários. Os finalistas de medicina da Universidade Eduardo Mondlane poderão não concluir o curso por terem faltado ao estágio nos dias da greve dos médicos, em Janeiro, em Moçambique. Em causa, um despacho do director da Faculdade de Medicina, emitido a 1 de Fevereiro, que estipula que "todos os estudantes do 6° ano que comprovadamente faltaram às suas obrigações académicas consideram-se reprovados no segmento do estágio onde se encontravam".
Em entrevista à RFI, Paulo Samo Gudo, porta-voz da Associação Médica de Moçambique, diz que a decisão é "ilegal, injusta e ilegítima", mas promete dialogar com a faculdade e o ministério da Saúde para "que a situação legal seja restabelecida".
RFI
Escute Paulo Samo Gudo, porta-voz da Associação Médica de Moçambique, aqui
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