Sunday 17 February 2013

FEIMA melhora oferta de serviços

A capacidade de resposta da Feira Municipal de Artesanato, Flores e Gastronomia de Maputo (FEIMA), na área de gastronomia, vai aumentar, com o arranque da construção de mais sete restaurantes a partir deste ano.
Em funcionamento desde Novembro de 2010, o espaço verá o número dos seus restaurantes a subir de apenas dois para nove.
A lista de novos empreendimentos inclui ainda sanitários públicos, o que dará aos vendedores e utentes do espaço mais escolhas de locais para refeições, momentos de lazer e de higiene pessoal.
Arnaldo Monteiro, director municipal de Mercados e Feiras na capital, disse ontem ao “Notícias” que as novas obras vão se materializar graças a uma parceria entre a edilidade e uma firma privada.
Contudo, não revelou os investimentos nem o nome do parceiro, indicando apenas que aquelas obras compreendem a segunda fase da instalação da FEIMA.
Monteiro deu estes dados quando abordado pelo nosso Jornal sobre um eventual plano de venda do espaço onde se encontra aquela feira a um privado.
“Não existe nenhum plano de venda da área, nem houve. Muito pelo contrário, temos uma série de obras que esperamos iniciar ainda neste ano”, disse.
Com a construção de mais sete restaurantes, a feira passará a ter nove locais do género, uma vez que actualmente possui apenas dois.
Inaugurada nas celebrações do dia da cidade de Maputo em 2010, a FEIMA é um espaço nobre da capital, único onde se encontram congregados vendedores de produtos de artesanato, de flores e de comidas.
A entrada em funcionamento do espaço, cujas obras foram financiadas pela Agência Espanhola de Desenvolvimento Internacional, permitiu que os vendedores de artesanato que ocupavam passeios da parte inicial da 24 de Julho e junto do Hotel Polana abandonassem aqueles locais julgados impróprios ao comércio.
Não só, fez com que a capital tivesse um local de venda permanente daqueles itens, que se junta à feira da Praça 25 de Junho, na baixa da cidade de Maputo, que funciona apenas a os sábados.
No ano passado a edilidade abandonou a ideia de concessionar a gestão da Feira a um privado, mantendo-se administração da infra-estrutura com o município.
A ideia de concessão fora tomada em 2011, altura em que se lançou um concurso público com base no qual se pretendia seleccionar a entidade que passaria a gerir a feira numa parceria público-privada.

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