Em África chove de uma forma torrencial e descontrolada, criando inundações, fazendo vítimas, estragando culturas e desalojando pessoas, para não falar de outros estragos. Na Europa são as temperaturas baixíssimas, ventos fortes (que tiraram árvores do seu caule) e a neve que tem sido um problema grande, criando transtornos à economia do país. No Verão são as queimadas nas florestas.
O 2012 previsto como o ano do fi m do mundo felizmente não aconteceu. Mas a profecia dos maias não estará muito longe da verdade. Se calhar naquela altura a precisão de cálculo tenha falhado por pouco, pois eles não tinham um computador da nossa era, que lhes desse essa informação apurada, apesar da sua avançada forma de pensar e trabalhar. Basta olharmos em redor para ver que os “dias estão contados”.
Com uma crise económico-fi nanceira bastante aguda no mundo em geral e em particular no velho continente, não haverá alma que sobreviva se alguma coisa boa não for inventada nos próximos anos. A União Europeia foi uma “montanha que pariu um rato”, como soi dizer-se. Não trouxe nada de novo,
Com uma crise económico-fi nanceira bastante aguda no mundo em geral e em particular no velho continente, não haverá alma que sobreviva se alguma coisa boa não for inventada nos próximos anos. A União Europeia foi uma “montanha que pariu um rato”, como soi dizer-se. Não trouxe nada de novo,
pelo contrário, as coisas foram piorando. Hoje a maioria dos países componentes dessa união está de rastos. Nem o facto de os injectar com milhões de euros printados tem dado efeitos necessários, vide a Grécia. Os países que deram vida a essa fusão não querem dar a mão à palmatória. Preferem que a sua
gente morra do que aceitar que eles falharam nesse projecto. Os ingleses já estão a pensar em abandonar a UE. Aliás, para fazerem parte desta “comédia”, desde o início que impuseram as suas condições. Uma delas foi que a sua moeda – a Libra – seria inegociável perante o Euro, uma nova moeda criada para o efeito. Neste momento o governo do Reino Unido está a pensar em fazer um referendo, para saber se deve ou não continuar nesta “fantochada” da UE que só beneficia alguns países, estando a maioria na bancarrota. Veja, pois, por exemplo, a quantidade dos nossos amigos portugueses que abandonam Portugal para procurar melhor vida noutros destinos, Moçambique e Angola com maior ênfase, onde todos os dias desembarcam em aviões superlotados.
A União Europeia só trouxe problemas aos seus. Criou desempregos, fome e o nível de vida aumentou de uma forma drástica. Os preços de combustível, principal fonte de tudo, inacreditavelmente não pára de subir, isto mesmo depois das guerras inventadas contra o Iraque. Antes da União Europeia, por exemplo, não havia mendigos nas ruas do Reino Unido. Hoje é diferente, e podemos vê-los em muitas esquinas. Esta
crise europeia também afectou outros continentes e o mundo em geral, aumentando em demasia o crime. A cada instante ouvem-se histórias de raptos, violações sexuais, assassinatos e também de suicídios.
Como se isto não bastasse, eis que as calamidades naturais intensificaram as suas acções em seis continentes, causando o caos. Se na Antártica o gelo vai-se derretendo a cada minuto, provocando o aumento do nível das águas, em África chove de uma forma torrencial e descontrolada, criando inundações,
fazendo vítimas, estragando culturas e desalojando pessoas, para não falar de outros estragos. Na Europa são as temperaturas baixíssimas, ventos fortes (que tiraram árvores do seu caule), e a neve que tem sido um problema grande, criando transtornos à economia do país. No Verão são as queimadas nas florestas. Na Ásia são os tremores de terra, tsunamis e as inundações que dizimam tudo e todos. Nem a mais rica e forte
América escapa dessa tormenta, pois, apesar de portador de tecnologia de ponta, não consegue travar, combater ou desviar a força dos ciclones, tsunamis e furacões. O continente australiano é o que parece mais protegido por estas calamidades, apesar da seca que se faz sentir.
Mas os humanos também não têm ajudado muito para que estas pragas vindas de Deus possam ser amainadas. Estamos a fazer tudo ao contrário do que nos foi legado. A guerra é o outro capítulo do apocalipse deste belo planeta azul. O ego está a matar-nos. Só para ter uma ideia: veja os países que estão em conflito, uns mais que outros: Argélia, Angola, Burundi, Chade, RD Congo, Costa do Marfi m, Egipto, Eritreia, Guiné-Bissau, Libéria, Líbia, Mali, Mauritânia, Nigéria, Rwanda, Serra Leoa, Somália, Sudão, Tunísia, Nicarágua, Guatemala, México, Venezuela, Paquistão, Afegnistão, Birmânia, Iraque, Síria, Israel, Líbano, Sri Lanka, Yemen, Cuba, Coreia do Norte, Albânia, Bósnia, Croácia, Timor, Indonésia, é de facto muita gente a lutar contra… o nada!
Se as pessoas tivessem a consciência de que não irão levar nada deste mundo apenas um trapo que os cubra (isso também quem tiver a sorte), certamente que muitos corações abraçariam o amor.
Devíamos parar e refl ectir por alguns momentos para podermos fazer uma avaliação dos nossos actos e penitenciarmonos perante o nosso Criador, porque Ele gosta da nossa remissão.
O espectro do fi m do mundo não acabou, está aí, mesmo ao virar da esquina.
Que Deus nos proteje a todos. Ámen!
Correio da manhã Nº 4004 de 30/01/2013, Fahed Sacoor – fsacoor03@yahoo.com.br
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