A urna que contém os resto mortais do pintor Malangatana Valente Ngwenha chegaram na manhã de hoje no Aerporto de Mavalane, em Maputo. Familiares, amigos, admiradores, membros do Governo e do Corpo Diplimático acreditados em Moçambique, testemunharam a chegada do pintor –mor acompanhada dos filhos do artista e a viúva.
Curvando-se ao artista multifacetado, que era Malangatana, foram feitas honras militares, antes do cortejo fúnebre seguir para sua residência no bairro do Aeroporto, onde foi velado por familiares e amigos.
Na ocasião, falando a imprensa Miguel Mkaima, embaixador de Moçambique em Portugal disse que “quando tomámos conhecimento do desaparecimento físico do mestre Malangatana, ficámos apreensívos com a situação mas é preciso dizer que as autoridades portuguesas nos surpreenderam com a forma com que procuraram salvar a vida do mestre Malangatana. Se não foi possivel salvar a sua vida é porque estava escrito o dia do seu desaparecimento físico. As autoridades portuguesas desempenharam o seu papel de forma impecável, tratando Malagatana de forma humana e amigável. Mas depois da morte de Malangatana as autoridades portuguesas ofereceram-se em fazer tudo em honra e homenagem a Malangatana, estamos a falar das duas cerimónias que tivemos em Portugal, uma no Porto e outra em Lisboa, os potugueses fizeram tudo incluindo as despesas de caixão, urna, transporte, apoio a família e é preciso louvar esse esforço”.
Entretanto, depois de ser velado na sua residência no bairro do Aeroporto, o cortejo fúnebre seguiu para os Paços do Conselho Municipal de Maputo, onde se prestou o último adeus ao mestre, na capital moçambicana, Maputo, na presença de colgeas das artes, jornalistas, membros do governo, familiares e amgigos, para depois seguir para a terra natal do mestre, em Matalana, distrito de Marracuene, província de Maputo.
Importa referir que Malangatana vai repousar em entre a sua residência e a futura Fundação Malagatana Valente Ngwenha e não no cimitério familiar ao lado de seus pais, como anteriormente se previa. Tal como apurámos, a sugestão de ali repousar foi do mestre de Malangatana, o arquitecto Pancho Guedes.
Dados que nos chegam a apartir de Matalana, a última morada do pintor-mor está numa fase estremamente avançada, tal que às 16h00 horas de hoje quando o corpo seguir para Matalana será velado pela comunidade local no Centro Cultural de Matalana. Na sexta-feira, o Presidente da República Armando Guebuza vai orientar o Funeral de Estado em Matalana. Contudo, o Executivo decidiu em Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros, havida na Sexta-feira passada, luto nacional de dois dias, a partir da data do funeral e a bandeira nacional será içada a meia haste em todas as instituições públicas, missões diplomáticas e Consuldos acreditados no País.
O País
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