A Polícia moçambicana (PRM) confirmou em Maputo a morte de 11 imigrantes por afogamento quando entravam ao país através do distrito de Palma, província nortenha de Cabo Delgado.
Segundo o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Pedro Cossa, o caso ocorreu no Domingo da semana passada, 02 de Janeiro, quando uma embarcação de origem desconhecida descarregou um número incerto de pessoas em águas relativamente profundas.
“Deste grupo de pessoas, 11 morreram, dos quais oito etíopes e três somalis, por afogamento. Eles devem ter sido descarregados em águas profundas”, disse Cossa, falando hoje durante o habitual briefing com jornalistas.
Das pessoas descarregadas pela embarcação, 12 etíopes encontram-se detidos pela PRM e a sua informação serviu como base de investigação da sua origem.
“Quando uma equipa da PRM e da administração marítima se deslocou ao local só encontrou 11 túmulos”, disse Cossa, acrescentando que a Polícia não exumou os corpos dos imigrantes enterrados.
Até agora não se sabe o paradeiro dos outros membros do grupo de imigrantes que eventualmente escaparam da morte.
Contudo, calcula-se que este grupo terá procurado meios para alcançar as habituais rotas usadas pelos imigrantes que entram a Moçambique, parte dos quais passam pelo país como ponto de trânsito para chegar a vizinha Africa do Sul.
Esta é uma tendência que tem vindo a agravar nos últimos anos, sendo as províncias nortenhas de Cabo Delgado e Nampula os principais pontos de entrada de imigrantes ilegais.
Em Junho do ano passado, uma embarcação transportando 82 somalis ilegais naufragou em Mocímboa da Praia, também na província de Cabo Delgado, matando nove pessoas e provocando o desaparecimento de 40 outros passageiros que seguiam abordo do barco.
De lá para cá a situação tende a piorar. Em Novembro passado, as autoridades policiais da província de Nampula neutralizaram um grupo de 141 imigrantes ilegais de nacionalidade somali, que se faziam transportar a noite em dois camiões, escondidos debaixo de uma lona.
De 4 a 10 do mês seguinte (Dezembro), a PRM deteve 140 imigrantes ilegais na província central da Zambézia, incluindo somalis, paquistaneses, etíopes, congoleses e bengalis.
(RM/AIM)
Segundo o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Pedro Cossa, o caso ocorreu no Domingo da semana passada, 02 de Janeiro, quando uma embarcação de origem desconhecida descarregou um número incerto de pessoas em águas relativamente profundas.
“Deste grupo de pessoas, 11 morreram, dos quais oito etíopes e três somalis, por afogamento. Eles devem ter sido descarregados em águas profundas”, disse Cossa, falando hoje durante o habitual briefing com jornalistas.
Das pessoas descarregadas pela embarcação, 12 etíopes encontram-se detidos pela PRM e a sua informação serviu como base de investigação da sua origem.
“Quando uma equipa da PRM e da administração marítima se deslocou ao local só encontrou 11 túmulos”, disse Cossa, acrescentando que a Polícia não exumou os corpos dos imigrantes enterrados.
Até agora não se sabe o paradeiro dos outros membros do grupo de imigrantes que eventualmente escaparam da morte.
Contudo, calcula-se que este grupo terá procurado meios para alcançar as habituais rotas usadas pelos imigrantes que entram a Moçambique, parte dos quais passam pelo país como ponto de trânsito para chegar a vizinha Africa do Sul.
Esta é uma tendência que tem vindo a agravar nos últimos anos, sendo as províncias nortenhas de Cabo Delgado e Nampula os principais pontos de entrada de imigrantes ilegais.
Em Junho do ano passado, uma embarcação transportando 82 somalis ilegais naufragou em Mocímboa da Praia, também na província de Cabo Delgado, matando nove pessoas e provocando o desaparecimento de 40 outros passageiros que seguiam abordo do barco.
De lá para cá a situação tende a piorar. Em Novembro passado, as autoridades policiais da província de Nampula neutralizaram um grupo de 141 imigrantes ilegais de nacionalidade somali, que se faziam transportar a noite em dois camiões, escondidos debaixo de uma lona.
De 4 a 10 do mês seguinte (Dezembro), a PRM deteve 140 imigrantes ilegais na província central da Zambézia, incluindo somalis, paquistaneses, etíopes, congoleses e bengalis.
(RM/AIM)
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