Saturday 15 January 2011

Adeus, mestre da cultura!

O GRANDE mestre das artes e cultura, Malangatana Valente Ngwenya, falecido a 5 de Janeiro em Matosinhos, Portugal, foi a enterrar ontem em Matalana, sua terra natal, numa cerimónia de Estado testemunhada por milhares de pessoas convergindo de diferentes pontos do país e do mundo.

Maputo, Sábado, 15 de Janeiro de 2011:: Notícias


A moldura humana que acorreu a Matalana reflecte as múltiplas facetas do mestre Malangatana, como pintor, escultor, poeta, bailarino, trovador, dinamizador das artes e cultura, promotor de paz e de harmonia entre os homens, mas acima de tudo a sua forma de viver e estar na arte que o fez granjear simpatias nos quatro cantos do mundo.
Malangatana, que há muito deixou de pertencer a Matalana e a Moçambique e aos moçambicanos, pertence a todos os povos do mundo. A sua arte é património da humanidade, mesmo sem uma declaração oficial, pois as suas telas e outros produtos artísticos que saíram do seu génio, inundaram o panorama pictórico moçambicano, africano e mundial.
Testemunho é o reconhecimento vindo de todos os cantos do globo. A sua morte não foi somente chorada no país, em Matalana, terra da qual nunca se desligou. A grandiosidade de Malangatana é testemunhada pelas imagens do nosso colega Amadeu Marrengula, recolhidas ao longo dos últimos dias, em Maputo e em Matalana, desde a chegada da urna no Aeroporto Internacional do Maputo, até ontem, dia em que foi sepultado o corpo do embondeiro das artes e cultura moçambicana.

Arte e Cultura: Malangatana enriqueceu o acervo da humanidade - Presidente Guebuza no elogio fúnebre ao pinto-mor em Matalana

MALANGATANA, figura tutelar e emblemática do nosso património cultural continua vivo e no nosso convívio pois, a sua heroicidade imortaliza-o, disse ontem em Matalana, o Presidente Armando Guebuza, no elogio fúnebre ao mestre de artes e cultura, cujos restos mortais foram sepultados na sua terra natal.

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Nkaima enaltece papel de Portugal

O EMBAIXADOR de Moçambique em Portugal, Miguel Nkaima, afirmou que as autoridades portuguesas desempenharam um papel impecável na forma como trataram o mestre Malangatana, gesto que engrandece cada vez mais o nome do pintor-mor e das relações entre os dois países.

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