O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, afirmou que apesar de haver espaço para uma solução política no impasse da Costa do Marfim, uma intervenção militar poderá ser usada como último recurso.
Estas declarações surgem numa altura em que há sinais de se estarem a agravar as tensões na Costa do Marfim, com o presidente Laurent Gbagbo a dar ordens ao exército para mandar parar e vasculhar os carros das Nações Unidas.
Numa conferencia de imprensa, Raila Odinga disse que Laurent Gbagbo, que se recusa a abandonar a presidência, não tem mostrado vontade de negociar com Alassane Ouattara, nem de levantar o bloqueio ao hotel onde se encontra o seu rival.
Na próxima semana, Odinga deverá submeter à União Africana um relatório sobre o processo de negociações na Costa do Marfim.
Inspecção dos carros
Entretanto, no mais recente sinal de que as tensões estão a agravar-se na Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, deu ordens para que o exército mande parar e reviste todos os carros das Nações Unidas.
Na semana passada, apoiantes de Gbagbo atacaram seis carros da ONU - dois foram incendiados e duas pessoas foram feridas.
Laurent Gbagbo acusa a ONU de ter sido parcial ao validar os resultados das eleições presidenciais que deram vitória a Alassane Ouattara.
Soluções
Por seu turno, Alassane Ouattara, que é internacionalmente reconhecido como o vencedor das eleições costa-marfinenses, afirma que os mediadores internacionais já não têm soluções para o conflito:
"Todas as medidas que tomarmos devem atingir os responsáveis por esta situação: Laurent Gbagbo, o seu governo, os seus aliados e claro, o exército que o apoia. Depois de todo este processo de mediação, está claro que a única solução é fazer com que Gbagbo abandone o poder a força."
Esta semana, um alto funcionário do exército nigeriano afirmou que os exércitos da Africa Ocidental aguardam ordens para remover, à força, Laurent Gbagbo da presidência e restaurar a democracia.
Entretanto, o mediador da União Africana para a Costa do Marfim, Raila Odinga, renovou o seu apelou para que a crise costa-marfinense não se repita nos outros dezassete países africanos que terão eleições este ano.
Estas declarações surgem numa altura em que há sinais de se estarem a agravar as tensões na Costa do Marfim, com o presidente Laurent Gbagbo a dar ordens ao exército para mandar parar e vasculhar os carros das Nações Unidas.
Numa conferencia de imprensa, Raila Odinga disse que Laurent Gbagbo, que se recusa a abandonar a presidência, não tem mostrado vontade de negociar com Alassane Ouattara, nem de levantar o bloqueio ao hotel onde se encontra o seu rival.
Na próxima semana, Odinga deverá submeter à União Africana um relatório sobre o processo de negociações na Costa do Marfim.
Inspecção dos carros
Entretanto, no mais recente sinal de que as tensões estão a agravar-se na Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, deu ordens para que o exército mande parar e reviste todos os carros das Nações Unidas.
Na semana passada, apoiantes de Gbagbo atacaram seis carros da ONU - dois foram incendiados e duas pessoas foram feridas.
Laurent Gbagbo acusa a ONU de ter sido parcial ao validar os resultados das eleições presidenciais que deram vitória a Alassane Ouattara.
Soluções
Por seu turno, Alassane Ouattara, que é internacionalmente reconhecido como o vencedor das eleições costa-marfinenses, afirma que os mediadores internacionais já não têm soluções para o conflito:
"Todas as medidas que tomarmos devem atingir os responsáveis por esta situação: Laurent Gbagbo, o seu governo, os seus aliados e claro, o exército que o apoia. Depois de todo este processo de mediação, está claro que a única solução é fazer com que Gbagbo abandone o poder a força."
Esta semana, um alto funcionário do exército nigeriano afirmou que os exércitos da Africa Ocidental aguardam ordens para remover, à força, Laurent Gbagbo da presidência e restaurar a democracia.
Entretanto, o mediador da União Africana para a Costa do Marfim, Raila Odinga, renovou o seu apelou para que a crise costa-marfinense não se repita nos outros dezassete países africanos que terão eleições este ano.
BBC
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