A RENAMO, principal bancada da oposição no parlamento moçambicano, e o MDM, também da oposição, acusaram hoje o Governo de criar uma “ficção em torno do alegado combate à pobreza” e de gerir o país como “um bombeiro”.
As duas bancadas criticaram a conduta do Executivo moçambicano na sequência da revolta popular dos dias 1 e 2 de Setembro contra o elevado custo de vida, durante os discursos de abertura da II Sessão Ordinária da Assembleia da República.
Na sua intervenção, a chefe da bancada da RENAMO, Maria Enoque, acusou “o Governo de ficcionar em torno do alegado crescimento económico do país”, defendendo que o descontentamento popular devido ao aumento do custo de vida desmente o optimismo oficial em relação aos progressos na melhoria de vida da população moçambicana.
“O país ficou enlutado nos dias 1 e 2 de Setembro e as causas disso não são naturais, mas são por causa de um fictício crescimento económico e melhoria da balança de pagamentos do país”, frisou Maria Enoque.
Segundo a chefe da bancada da RENAMO, “o Governo mente, quando diz que a economia do país está a crescer, porque a realidade mostra que a economia está de rastos e não é competitiva”.
“O impacto interno da crise económica e financeira internacional foi gerido com inverdades. Por eleitoralismo, o Governo da FRELIMO garantiu que a crise não afectaria o país, mas ela abateu-se sobre nós e em apenas dois meses os preços de todos os produtos e serviços essenciais subiram”, sublinhou a chefe da bancada parlamentar do principal partido da oposição em Moçambique.
Também o MDM, segundo partido da oposição parlamentar em Moçambique, contestou a actuação do Governo em relação às manifestações violentas de 1 e 2 de Setembro, acusando as autoridades de se comportarem como “um bombeiro”.
“Os recentes acontecimentos de 1 e 2 de Setembro remetem-nos a uma análise profunda da nossa sociedade, o papel do Estado e a capacidade impulsionadora do Governo. Não defendemos um Estado monopolizador nem um Governo assente numa actuação constante que se assemelha a uma função de brigada de bombeiros”, afirmou o chefe da bancada parlamentar do MDM, Lutero Simango.
O responsável do MDM criticava assim os subsídios aos produtos e serviços que o Governo decretou com duração até Dezembro, como forma de conter a insatisfação popular pela subida galopante de preços.
“É preciso desenvolver políticas direcionadas para a construção de infraestruturas e transformar a energia e água em verdadeiros catalisadores do desenvolvimento socio-económico”, realçou o chefe da bancada do MDM.
Já a bancada da FRELIMO, que tem a maioria de 191 deputados num parlamento de 250, também defendeu “medidas estruturais para a economia do país”, alertando para o carácter provisório dos subsídios decretados após as manifestações, apesar de “encorajar o Governo a adoptar e implementar as medidas tomadas”.
A RENAMO controla 51 assentos do parlamento moçambicano e o MDM apenas oito.
Notícias Lusófonas
As duas bancadas criticaram a conduta do Executivo moçambicano na sequência da revolta popular dos dias 1 e 2 de Setembro contra o elevado custo de vida, durante os discursos de abertura da II Sessão Ordinária da Assembleia da República.
Na sua intervenção, a chefe da bancada da RENAMO, Maria Enoque, acusou “o Governo de ficcionar em torno do alegado crescimento económico do país”, defendendo que o descontentamento popular devido ao aumento do custo de vida desmente o optimismo oficial em relação aos progressos na melhoria de vida da população moçambicana.
“O país ficou enlutado nos dias 1 e 2 de Setembro e as causas disso não são naturais, mas são por causa de um fictício crescimento económico e melhoria da balança de pagamentos do país”, frisou Maria Enoque.
Segundo a chefe da bancada da RENAMO, “o Governo mente, quando diz que a economia do país está a crescer, porque a realidade mostra que a economia está de rastos e não é competitiva”.
“O impacto interno da crise económica e financeira internacional foi gerido com inverdades. Por eleitoralismo, o Governo da FRELIMO garantiu que a crise não afectaria o país, mas ela abateu-se sobre nós e em apenas dois meses os preços de todos os produtos e serviços essenciais subiram”, sublinhou a chefe da bancada parlamentar do principal partido da oposição em Moçambique.
Também o MDM, segundo partido da oposição parlamentar em Moçambique, contestou a actuação do Governo em relação às manifestações violentas de 1 e 2 de Setembro, acusando as autoridades de se comportarem como “um bombeiro”.
“Os recentes acontecimentos de 1 e 2 de Setembro remetem-nos a uma análise profunda da nossa sociedade, o papel do Estado e a capacidade impulsionadora do Governo. Não defendemos um Estado monopolizador nem um Governo assente numa actuação constante que se assemelha a uma função de brigada de bombeiros”, afirmou o chefe da bancada parlamentar do MDM, Lutero Simango.
O responsável do MDM criticava assim os subsídios aos produtos e serviços que o Governo decretou com duração até Dezembro, como forma de conter a insatisfação popular pela subida galopante de preços.
“É preciso desenvolver políticas direcionadas para a construção de infraestruturas e transformar a energia e água em verdadeiros catalisadores do desenvolvimento socio-económico”, realçou o chefe da bancada do MDM.
Já a bancada da FRELIMO, que tem a maioria de 191 deputados num parlamento de 250, também defendeu “medidas estruturais para a economia do país”, alertando para o carácter provisório dos subsídios decretados após as manifestações, apesar de “encorajar o Governo a adoptar e implementar as medidas tomadas”.
A RENAMO controla 51 assentos do parlamento moçambicano e o MDM apenas oito.
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