Monday, 4 October 2010

Dia da Paz


Assinala-se hoje em Moçambique o Dia da Paz e Reconciliação, em comemoração do Acordo Geral de Paz que terminou com a guerra civil, assinado em Roma a 4 de Outubro de 1992.

Dom Jaime Gonçalves, um dos mediadores das conversações de Roma, afirmou, a propósito desta data:
" Temos que evitar injustiças que são a principal causa de instabilidades sociais.É preciso perceber que a democracia pede uma certa formação das pessoas, portanto o país tem de apostar no ensino e numa boa governação".
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Dhlakama recorda os 18 anos do Acordo Geral de Paz
“ A Frelimo vai mandar golpear qualquer governo eleito no ano em que perder eleições”, alerta Afonso Dhlakama, que pede uma reflexão profunda em torno deste assunto.
Volvidos 18 anos após a assinatura do acordo geral de paz, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, um dos signatários do mesmo, disse, em entrevista à nossa reportagem, que a paz trouxe benefícios imensuráveis para a pátria e para o povo moçambicano. No entanto, diz que a partidarização do exército por parte da Frelimo, em violação ao acordo assinado em Roma, que previa a criação de um exército nacional apartidário, a paz moçambicana está ameaçada. Por outro lado, refere que no dia em que o partido Frelimo perder eleições, vai mandar os seus comandos promovidos por confiança política golpearem o governo que tiver sido eleito.
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PARA Raul Domingos, negociador-chefe da Renamo nas conversações de Roma, o desafio de manutenção da paz e da criação de condições para que o país viva uma democracia genuína, com verdadeiras liberdades de expressão, circulação, associação e outras, é dos jovens.
Segundo ele, o país está a registar, agora, uma regressão no que respeita à consolidação da paz e da democracia multipartidária devido à nova postura que o Governo e o partido no poder estão a tomar.
Confira aqui.

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