O potencial de África, enquanto um dos novos motores económicos do mundo, depende, em grande medida, do seu gigantesco e dormente potencial no sector agrícola, faz saber um relatório publicado esta terça-feira, por um painel de especialistas africanos e europeus.
Lançado em Londres, o relatório do Painel Montpellier, patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, diz que a Europa pode desempenhar um papel de liderança ou ver-se ultrapassada por nações que têm sido mais rápidas em perceber as necessidades de África.
Os desafios continuam a ser grandes, tal como indica o relatório; 200 milhões de pessoas em África sofrem de subnutrição crónica e o continente é muito vulnerável às flutuações dos preços globais de alimentos.
Mas calcula-se que se África conseguisse grandes colheitas dos seus principais produtos agrícolas, aumentaria o valor da sua produção em 235 mil milhões de dólares nos próximos 20 anos.
E a agricultura tem crescido a uma média anual superior a três por cento - apesar de haver grandes variações entre países individuais.
Concorrência
Hoje, os países da União Europeia são, colectivamente, os maiores doadores ao sector agrícola africano.
Mas o Painel Montpellier diz que um crescente número de potências económicas emergentes perceberam o potencial para a produção alimentar em África.
O Brasil, a Rússia, a Índia e a China têm cada vez mais visibilidade no sector agrícola africano.
O Painel Montpellier diz que a Europa arrisca-se a ser deixada para trás.
O seu relatório diz que os doadores europeus devem incrementar os seus apoios aos governos africanos determinados literalmente em crescer nas áreas da saúde e da prosperidade.
Os especialistas dizem-se preocupados com o facto de a Europa não ter usado a sua influência e habilidade para criar o que chama de "uma rede de segurança alimentar".
Sugerem que o estabelecimento de um sistema de reserva alimentar pode prevenir que os choques de preços nos mercados de matérias-primas estendam a subnutrição a mais alguns milhões de africanos - tal como aconteceu em 2007 e em 2008.
Lançado em Londres, o relatório do Painel Montpellier, patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, diz que a Europa pode desempenhar um papel de liderança ou ver-se ultrapassada por nações que têm sido mais rápidas em perceber as necessidades de África.
Os desafios continuam a ser grandes, tal como indica o relatório; 200 milhões de pessoas em África sofrem de subnutrição crónica e o continente é muito vulnerável às flutuações dos preços globais de alimentos.
Mas calcula-se que se África conseguisse grandes colheitas dos seus principais produtos agrícolas, aumentaria o valor da sua produção em 235 mil milhões de dólares nos próximos 20 anos.
E a agricultura tem crescido a uma média anual superior a três por cento - apesar de haver grandes variações entre países individuais.
Concorrência
Hoje, os países da União Europeia são, colectivamente, os maiores doadores ao sector agrícola africano.
Mas o Painel Montpellier diz que um crescente número de potências económicas emergentes perceberam o potencial para a produção alimentar em África.
O Brasil, a Rússia, a Índia e a China têm cada vez mais visibilidade no sector agrícola africano.
O Painel Montpellier diz que a Europa arrisca-se a ser deixada para trás.
O seu relatório diz que os doadores europeus devem incrementar os seus apoios aos governos africanos determinados literalmente em crescer nas áreas da saúde e da prosperidade.
Os especialistas dizem-se preocupados com o facto de a Europa não ter usado a sua influência e habilidade para criar o que chama de "uma rede de segurança alimentar".
Sugerem que o estabelecimento de um sistema de reserva alimentar pode prevenir que os choques de preços nos mercados de matérias-primas estendam a subnutrição a mais alguns milhões de africanos - tal como aconteceu em 2007 e em 2008.
BBC
No comments:
Post a Comment