Os governantes vão confirmar isso...
Contra factos não há argumentos. O presidente tem a prerrogativa de nomear quem queira para qualquer dos cargos ministeriais existentes.
Não se pode questionar ou colocar em causa as opções do PR ao escolher os integrantes de seu governo. O que se pode é comentar os critérios utilizados pelo mesmo. Havia que mudar e se mudou escolheu o que melhor havia na praça? Na verdade será que se pretendia mudar alguma coisa ou era tudo uma questão de posicionar pedras de modo a reforçar o poder do PR?
Uma coisa que se conseguiu foi de facto varrer com algumas das pedras principais do regime do “deixa-andar”. A “pedra” chamada Luísa Diogo finalmente caíu. Aquelas questões que se tinham como razões para manter uma Primeira-Ministra embrulhada em alguns escândalos públicos foram finalmente considerados e alguém determinou que já era tempo de se desfazer dela.
Não há de facto muito a comentar quanto ou sobre a composição do novo governo pois de novo praticamente nada possui.
Temos um “governo recauchutado” e não um novo governo.
Três pedras abandonam o governo e alguns vice-ministros também tem a mesma sorte.
Por força do que fizeram se utilizarmos isso como critério até diríamos que alguns dos que saem deveriam permanecer no governo. Se o Chomera não fez mais terá sido porque algumas das suas tarefas foram transfeiridas para o Ministério da Função Pública? Se Virgínia Matabele não fez mais terá sido porque a Primeira-Dama se apropriou das suas tarefas? Quanto a Felício Zacarias o PR lá sabe que critérios utilizou. Decerto que com o actual ministro das Obras Públicas e Habitação terá alguém que vai escutar com muito mais atenção as ordens do chefe. Muthemba habituou a que todos o que considerem obediente, pacífico e calmo.
Como em relação ao anterior governo os moçambicanos esperam deste mais capacidade de solucionar os seus problemas que não poucos.
Essencialmente o que se pode dizer desta equipa reunida pelo PR para governar o país é que ela seja eficaz e equidistante.
Temos de ter um governo em que os seus integrantes abandonem a postura de ministros-empresários. Importa que os ministros se compenetrem na realização de seu trabalho e que como um todo actuem no sentido de trazer credibilidade ao governo. Os cidadãos tem de olhar para os governantes com respeito e consideração. Os governantes tem de situar-se nos seus cargos como pessoas que entendem que suas funções são uma responsabilidade e não um meio de servirem-se dos cidadãos.
Os moçambicanos pagam impostos para permitir que o governo tenha recursos para realizar a sua agenda. E essa agenda é essencialmente servir os moçambicanos.
Tem de haver uma ofensiva enérgica pela ética e moral governativas de tal modo que cada membro do governo saiba que se pisar o risco será sancionado pelo PR.
Do PR devem sair directivas consequentes de orientação dos membros do governo.
Aquela impressão existente de que os membros do governo são uns aproveitadores oportunistas das posições que ocupam no governo deve ser eliminada através de ujm comportamento diferente que desminta através de actos toda crença anterior.
Ao PR cabe fiscalizar a acção dos seus escolhidos e aos escolhidos cabe trabalhar de mod a que os cidadãos e governados realmente digam que temos um governo novo e não um governo recauchutado...
Noé Nhanthumbo , Diário da Zambézia, 19/01/10. O Diário foi citado aqui.
Contra factos não há argumentos. O presidente tem a prerrogativa de nomear quem queira para qualquer dos cargos ministeriais existentes.
Não se pode questionar ou colocar em causa as opções do PR ao escolher os integrantes de seu governo. O que se pode é comentar os critérios utilizados pelo mesmo. Havia que mudar e se mudou escolheu o que melhor havia na praça? Na verdade será que se pretendia mudar alguma coisa ou era tudo uma questão de posicionar pedras de modo a reforçar o poder do PR?
Uma coisa que se conseguiu foi de facto varrer com algumas das pedras principais do regime do “deixa-andar”. A “pedra” chamada Luísa Diogo finalmente caíu. Aquelas questões que se tinham como razões para manter uma Primeira-Ministra embrulhada em alguns escândalos públicos foram finalmente considerados e alguém determinou que já era tempo de se desfazer dela.
Não há de facto muito a comentar quanto ou sobre a composição do novo governo pois de novo praticamente nada possui.
Temos um “governo recauchutado” e não um novo governo.
Três pedras abandonam o governo e alguns vice-ministros também tem a mesma sorte.
Por força do que fizeram se utilizarmos isso como critério até diríamos que alguns dos que saem deveriam permanecer no governo. Se o Chomera não fez mais terá sido porque algumas das suas tarefas foram transfeiridas para o Ministério da Função Pública? Se Virgínia Matabele não fez mais terá sido porque a Primeira-Dama se apropriou das suas tarefas? Quanto a Felício Zacarias o PR lá sabe que critérios utilizou. Decerto que com o actual ministro das Obras Públicas e Habitação terá alguém que vai escutar com muito mais atenção as ordens do chefe. Muthemba habituou a que todos o que considerem obediente, pacífico e calmo.
Como em relação ao anterior governo os moçambicanos esperam deste mais capacidade de solucionar os seus problemas que não poucos.
Essencialmente o que se pode dizer desta equipa reunida pelo PR para governar o país é que ela seja eficaz e equidistante.
Temos de ter um governo em que os seus integrantes abandonem a postura de ministros-empresários. Importa que os ministros se compenetrem na realização de seu trabalho e que como um todo actuem no sentido de trazer credibilidade ao governo. Os cidadãos tem de olhar para os governantes com respeito e consideração. Os governantes tem de situar-se nos seus cargos como pessoas que entendem que suas funções são uma responsabilidade e não um meio de servirem-se dos cidadãos.
Os moçambicanos pagam impostos para permitir que o governo tenha recursos para realizar a sua agenda. E essa agenda é essencialmente servir os moçambicanos.
Tem de haver uma ofensiva enérgica pela ética e moral governativas de tal modo que cada membro do governo saiba que se pisar o risco será sancionado pelo PR.
Do PR devem sair directivas consequentes de orientação dos membros do governo.
Aquela impressão existente de que os membros do governo são uns aproveitadores oportunistas das posições que ocupam no governo deve ser eliminada através de ujm comportamento diferente que desminta através de actos toda crença anterior.
Ao PR cabe fiscalizar a acção dos seus escolhidos e aos escolhidos cabe trabalhar de mod a que os cidadãos e governados realmente digam que temos um governo novo e não um governo recauchutado...
Noé Nhanthumbo , Diário da Zambézia, 19/01/10. O Diário foi citado aqui.
2 comments:
Amén!
Sábias palavras as do N. Nhantumbo, que também faço minhas.
Maria Helena
Nhantumbo no seu melhor!
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