A intenção de transformar o edifício da encerrada Pastelaria e Café Continental, na baixa da cidade de Maputo, em instituição bancária acaba de fracassar com a recusa por parte do Governo da urbe de um pedido para tal, endereçado pela gerência daquela casa de pasto.
O pedido fora apresentado à Direcção de Turismo da Cidade de Maputo a 19 de Junho do ano passado, nove dias após o encerramento do estabelecimento por ordem do Tribunal Judicial, que deu luz verde para a penhora dos seus bens na sequência de um imbróglio com um antigo trabalhador.
Segundo informações tornadas públicas na Imprensa em Agosto, a gerência solicitava autorização para que o edifício fosse repartido em dois, passando a parte maior a acolher um balcão do African Banking Corporation (ABC). A outra continuaria a funcionar como pastelaria, embora em miniatura.
Entretanto, informações há dias avançadas ao nosso Jornal por David Cângua, director do Turismo na urbe, garantem que o pedido foi recusado e actualmente, há movimentações por parte dos proprietários do “Continental” com vista à sua reabertura em breve.
“A ideia da transformação do Café Continental em banco foi indeferida. Pedro Pinto, dono daquele estabelecimento, já fez uma procuração autorizando um dos seus irmãos a reabrir o empreendimento. Esperamos para breve a reabertura da firma com a mesma actividade”, disse David Cângua.
De salientar que o “Continental”, uma das referências entre as casas de pasto na baixa da cidade, foi forçado a fechar as suas portas ao público a 10 de Junho do ano passado em consequência da penhora de parte dos seus bens a favor de um ex-empregado daquela casa, de nome Obadias Langa, expulso injustamente em 2002. A penhora foi decidida pelo Tribunal Supremo, que validou a decisão do Tribunal Judicial da urbe, pela incapacidade de o estabelecimento pagar uma indemnização ao antigo trabalhador, cujo valor, entretanto, não foi revelado.
Entretanto, no dia seguinte ao do encerramento houve garantia de que o “Continental” abriria 60 dias depois, ou seja, a 10 de Agosto, facto que não aconteceu.
Nesse sentido, o pronunciamento do director do Turismo reaviva a esperança de milhares de moçambicanos e não só, que viam no “Continental” como o último emblema da cidade no que diz respeito aos locais de lazer e de uma conversa rápida, depois do “Scala” e do “Djambu”, passando pelo “Criador”, que já não emprestam requinte nenhum.
O pedido fora apresentado à Direcção de Turismo da Cidade de Maputo a 19 de Junho do ano passado, nove dias após o encerramento do estabelecimento por ordem do Tribunal Judicial, que deu luz verde para a penhora dos seus bens na sequência de um imbróglio com um antigo trabalhador.
Segundo informações tornadas públicas na Imprensa em Agosto, a gerência solicitava autorização para que o edifício fosse repartido em dois, passando a parte maior a acolher um balcão do African Banking Corporation (ABC). A outra continuaria a funcionar como pastelaria, embora em miniatura.
Entretanto, informações há dias avançadas ao nosso Jornal por David Cângua, director do Turismo na urbe, garantem que o pedido foi recusado e actualmente, há movimentações por parte dos proprietários do “Continental” com vista à sua reabertura em breve.
“A ideia da transformação do Café Continental em banco foi indeferida. Pedro Pinto, dono daquele estabelecimento, já fez uma procuração autorizando um dos seus irmãos a reabrir o empreendimento. Esperamos para breve a reabertura da firma com a mesma actividade”, disse David Cângua.
De salientar que o “Continental”, uma das referências entre as casas de pasto na baixa da cidade, foi forçado a fechar as suas portas ao público a 10 de Junho do ano passado em consequência da penhora de parte dos seus bens a favor de um ex-empregado daquela casa, de nome Obadias Langa, expulso injustamente em 2002. A penhora foi decidida pelo Tribunal Supremo, que validou a decisão do Tribunal Judicial da urbe, pela incapacidade de o estabelecimento pagar uma indemnização ao antigo trabalhador, cujo valor, entretanto, não foi revelado.
Entretanto, no dia seguinte ao do encerramento houve garantia de que o “Continental” abriria 60 dias depois, ou seja, a 10 de Agosto, facto que não aconteceu.
Nesse sentido, o pronunciamento do director do Turismo reaviva a esperança de milhares de moçambicanos e não só, que viam no “Continental” como o último emblema da cidade no que diz respeito aos locais de lazer e de uma conversa rápida, depois do “Scala” e do “Djambu”, passando pelo “Criador”, que já não emprestam requinte nenhum.
Maputo, Terça-Feira, 5 de Janeiro de 2010
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2 comments:
Desejo que o "COntinental" continue sendo um dos pontos de referência em Maputo, o contrário, deixar-me-ia destroçada.
Maria Helena
Estao a tentar fazer o que fizeram com o Scala e com o Djambu, reduzir e descaracterizar os espaços. Lamentável!
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