O ECONOMISTA moçambicano João Mosca lança hoje, em Maputo, o seu livro “Economicando”, uma obra que versa sobre diversos trabalhos de pesquisa económica e que foram publicados em vários meios de comunicação no país. O lançamento será às 18.00 horas no anfiteatro da Universidade Politécnica. “Economicando” é publicado sob a estampa da editora moçambicana Alcance Editores.
O livro baseia-se em textos publicados no semanário Savana. Contém ainda outros trabalhos apresentados e/ou publicados em revistas, seminários e conferências. Cada texto tem um corpo próprio, podendo ser lido independentemente das demais. Cada um pode ser um ponto de partida para reflexões e debates mais complexos.
Os escritos têm ênfases na experiência e nas áreas de formação do autor. A formação de base em economia e especialização em Economia Agrária e Sociologia Rural, o trabalho em diferentes órgãos centrais e locais da Agricultura, bem como o percurso académico e as vivências do autor influenciam, naturalmente, os enforques e aproximações dos textos.
Com o objectivo do contributo de cidadania, o autor assenta os textos com preocupações nas éticas comportamentais como fundamentos filosóficos e não de valores como referência teológica, na equidade e justiça social, na liberdade de pensamento, da escrita e de opinião sem quaisquer riscos.
O primado do colectivo não é contraditório com os direitos, liberdades e ambições dos indivíduos, que se revelam pelo mérito, competência e honestidade na política, na economia e na vida.
Nessa perspectiva, o autor demonstra a sua indignação pela corrupção, promiscuidade entre a política e os negócios, por alianças de oportunidades, falta de transparência, agendas subterrâneas de longo prazo, pactos tenebrosos de silêncio, manipulação negativa da opinião pública, ausência de coerência nos comportamentos, sobretudo quando se trata de questões relacionadas com a causa pública, o exercício da política activa, na orientação política e económica de um país e na actividade profissional.
Não é por acaso que o autor coloca no princípio do livro a seguinte frase de Barack Hussein Obama, no Gana a 11 de Julho de 2009: Nenhum país deve criar riqueza para os seus líderes usarem a economia para se enriquecerem ou se a polícia puder ser comprada por traficantes de droga.
No prefácio à obra, Lourenço do Rosário escreve que João Mosca achou por bem ir avisando que é académico e que as suas explanações não visavam entrar no mundo da crítica política plasmada para reforçar o olhar que a oposição tem produzido contra o poder.
“Depois vai avisando que as suas reflexões utilizam balizas de análise que provém de uma tradição filosófica consagrada pela história e filosofias ocidentais. E terceiro, previne que navega com costa à vista e que não pretendeu senão tocar nos assuntos, utilizando instrumentos já consagrados nas universidades”, refere Lourenço do Rosário.
João Mosca é Professor Catedrático especializado em Desenvolvimento Rural. Esta é uma área do saber tão abrangente que toca em todos os sectores da vida da Nação, escreve Lourenço do Rosário, sublinhando que, por isso justificam-se os quatro segmentos do seu livro: “Ensino Superior e Investigação, Economia, Agricultura e Cooperação Económica Internacional e Crise Global”.
Numa linguagem simples e abordagem clara dos assuntos, os textos apresentam-se como ponto espaço da crítica metódica com função indutiva, incentivando-nos a utilizá-los como ponto de partida para encontrar outras propostas de abordagem ou procurar aprofundar os temas em apreço.
“O autor não se limita a descrever e analisar, mas também critica e opina, criando assim todas as condições que o debate académico exige. Além disso, os temas que escolheu podem igualmente sair do âmbito do debate científico e serem matéria de debate jornalístico generalista ou especializado”, escreve no prefácio Lourenço do Rosário.
João Mosca é doutorado em Economia Agrária e Sociologia Rural e Professor Catedrático. Actualmente é investigador e docente na Universidade Politécnica. Possui mais de cem trabalhos publicados em vários países, destacando-se os livros “Agricultura e Desenvolvimento em África (2008)”, “Economia de Moçambique Século XX (2008)”, “SOS África (2004)”, “Experiência Socialista de Moçambique (1999)”, entre outros.
FONTE: notícias
O livro baseia-se em textos publicados no semanário Savana. Contém ainda outros trabalhos apresentados e/ou publicados em revistas, seminários e conferências. Cada texto tem um corpo próprio, podendo ser lido independentemente das demais. Cada um pode ser um ponto de partida para reflexões e debates mais complexos.
Os escritos têm ênfases na experiência e nas áreas de formação do autor. A formação de base em economia e especialização em Economia Agrária e Sociologia Rural, o trabalho em diferentes órgãos centrais e locais da Agricultura, bem como o percurso académico e as vivências do autor influenciam, naturalmente, os enforques e aproximações dos textos.
Com o objectivo do contributo de cidadania, o autor assenta os textos com preocupações nas éticas comportamentais como fundamentos filosóficos e não de valores como referência teológica, na equidade e justiça social, na liberdade de pensamento, da escrita e de opinião sem quaisquer riscos.
O primado do colectivo não é contraditório com os direitos, liberdades e ambições dos indivíduos, que se revelam pelo mérito, competência e honestidade na política, na economia e na vida.
Nessa perspectiva, o autor demonstra a sua indignação pela corrupção, promiscuidade entre a política e os negócios, por alianças de oportunidades, falta de transparência, agendas subterrâneas de longo prazo, pactos tenebrosos de silêncio, manipulação negativa da opinião pública, ausência de coerência nos comportamentos, sobretudo quando se trata de questões relacionadas com a causa pública, o exercício da política activa, na orientação política e económica de um país e na actividade profissional.
Não é por acaso que o autor coloca no princípio do livro a seguinte frase de Barack Hussein Obama, no Gana a 11 de Julho de 2009: Nenhum país deve criar riqueza para os seus líderes usarem a economia para se enriquecerem ou se a polícia puder ser comprada por traficantes de droga.
No prefácio à obra, Lourenço do Rosário escreve que João Mosca achou por bem ir avisando que é académico e que as suas explanações não visavam entrar no mundo da crítica política plasmada para reforçar o olhar que a oposição tem produzido contra o poder.
“Depois vai avisando que as suas reflexões utilizam balizas de análise que provém de uma tradição filosófica consagrada pela história e filosofias ocidentais. E terceiro, previne que navega com costa à vista e que não pretendeu senão tocar nos assuntos, utilizando instrumentos já consagrados nas universidades”, refere Lourenço do Rosário.
João Mosca é Professor Catedrático especializado em Desenvolvimento Rural. Esta é uma área do saber tão abrangente que toca em todos os sectores da vida da Nação, escreve Lourenço do Rosário, sublinhando que, por isso justificam-se os quatro segmentos do seu livro: “Ensino Superior e Investigação, Economia, Agricultura e Cooperação Económica Internacional e Crise Global”.
Numa linguagem simples e abordagem clara dos assuntos, os textos apresentam-se como ponto espaço da crítica metódica com função indutiva, incentivando-nos a utilizá-los como ponto de partida para encontrar outras propostas de abordagem ou procurar aprofundar os temas em apreço.
“O autor não se limita a descrever e analisar, mas também critica e opina, criando assim todas as condições que o debate académico exige. Além disso, os temas que escolheu podem igualmente sair do âmbito do debate científico e serem matéria de debate jornalístico generalista ou especializado”, escreve no prefácio Lourenço do Rosário.
João Mosca é doutorado em Economia Agrária e Sociologia Rural e Professor Catedrático. Actualmente é investigador e docente na Universidade Politécnica. Possui mais de cem trabalhos publicados em vários países, destacando-se os livros “Agricultura e Desenvolvimento em África (2008)”, “Economia de Moçambique Século XX (2008)”, “SOS África (2004)”, “Experiência Socialista de Moçambique (1999)”, entre outros.
FONTE: notícias
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