MAPUTO – Quando faltam 75 dias para a realização das eleições, que serão atencedidas por campanhas eleitorais dos principais protagonistas, o Observatório Eleitoral veio ao terreiro denunciar a existência de ministros, directores nacionais, provinciais, administadores de empresas públicas e distritais que largam postos de trabalho e vão fazer trabalhos do partido no poder, em plena hora de serviço.
“Existem ministros, directores e admnistradores que, em plena hora do serviço, ao Estado, largam postos de trabalho e vão fazer trabalhos a favor de partidos políticos”, disse, ontem, Abdul Carimo, do Observário Eleitoral, à margem do encontro de reforço à capacidade da sociedade civil, nos processos organizados pela Comissão Nacional de Eleições,CNE e Secretariado Técnico de Admnistração Eleitoral, STAE.
Segundo Carimo, a outra situação que preocupa o Observatório Eleitoral tem a ver com as escaramuças que se registam, durante as campanhas eleitorais, muitas das quais com anuência de partidos politicos e os protagonistas são membros desses partidos.
“No encontro, discutimos o financiamento de partidos políticos, o desempenho da oposição e as escaramuças que caracterizam as campanhas eleitorais com anuência dos partidos políticos”, frisou, ajuntando que se a CNE chama atenção aos partidos políticos e eles mostrarem-se renitentes deveria penalisá-los.
Acrescentou que a CNE e o STAE convidaram a sociedade civil para explicar a eles os procedimentos recomendáveis, nos processos eleitorais, que começam desde a campanha até a eleição dos candidatos.
“Estamos representados na CNE, mas, não estamos satisfeitos com o desempenho dos nossos colegas
neste órgão. Estamos preocupados porque participamos na sua selecção”, disse, sublinhando que eles estão lá mas se mostram distanciados das suas bases, o que é mau para uma democracia tão jovem.
Sublinhou que os representantes da sociedade civil, na CNE, deveriam estar próximos para as consultas e trabalhar com ela, mas, neste momento, a CNE e o STAE estão a tentar
dar explicações de como é que o processo eleitoral”, disse.
Por seu turno, a vogal da CNE, Artmiza Franco, disse que o encontro serviu para a educação cívica da sociedade civil, explicando-lhes o processo célere que a observação precisa.
“Tratamos de conflitos que surgem, no âmbito de processos eleitorais, antes destes iniciarem. Apelamos para que haja respeito e civismo”, disse.
(Cláudio Saúte, Tribuna Fax, 12/08/09)
“Existem ministros, directores e admnistradores que, em plena hora do serviço, ao Estado, largam postos de trabalho e vão fazer trabalhos a favor de partidos políticos”, disse, ontem, Abdul Carimo, do Observário Eleitoral, à margem do encontro de reforço à capacidade da sociedade civil, nos processos organizados pela Comissão Nacional de Eleições,CNE e Secretariado Técnico de Admnistração Eleitoral, STAE.
Segundo Carimo, a outra situação que preocupa o Observatório Eleitoral tem a ver com as escaramuças que se registam, durante as campanhas eleitorais, muitas das quais com anuência de partidos politicos e os protagonistas são membros desses partidos.
“No encontro, discutimos o financiamento de partidos políticos, o desempenho da oposição e as escaramuças que caracterizam as campanhas eleitorais com anuência dos partidos políticos”, frisou, ajuntando que se a CNE chama atenção aos partidos políticos e eles mostrarem-se renitentes deveria penalisá-los.
Acrescentou que a CNE e o STAE convidaram a sociedade civil para explicar a eles os procedimentos recomendáveis, nos processos eleitorais, que começam desde a campanha até a eleição dos candidatos.
“Estamos representados na CNE, mas, não estamos satisfeitos com o desempenho dos nossos colegas
neste órgão. Estamos preocupados porque participamos na sua selecção”, disse, sublinhando que eles estão lá mas se mostram distanciados das suas bases, o que é mau para uma democracia tão jovem.
Sublinhou que os representantes da sociedade civil, na CNE, deveriam estar próximos para as consultas e trabalhar com ela, mas, neste momento, a CNE e o STAE estão a tentar
dar explicações de como é que o processo eleitoral”, disse.
Por seu turno, a vogal da CNE, Artmiza Franco, disse que o encontro serviu para a educação cívica da sociedade civil, explicando-lhes o processo célere que a observação precisa.
“Tratamos de conflitos que surgem, no âmbito de processos eleitorais, antes destes iniciarem. Apelamos para que haja respeito e civismo”, disse.
(Cláudio Saúte, Tribuna Fax, 12/08/09)
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