Saturday 22 August 2009

Anedota do ano?




“A corrupção desapareceu do sector público em Moçambique. Os cidadãos já não se sentem pressionados a tirar dinheiro para verem os seus problemas resolvidos na saúde e na educação”
O porta-voz da FRELIMO, Edson Macuácuá, apontou esta sexta-feira “a transparência” no sector público como uma das conquistas dos últimos cinco anos.


NOTA do José
: O jornal O País escreve: O suborno aos funcionários públicos tem sido apontado por organizações nacionais e internacionais como um dos maiores flagelos do Estado moçambicano.
Com o aproximar das eleições, esperamos por mais piadas deste cómico que é porta-voz da Frelimo.

5 comments:

Anonymous said...

Li o seu comentario no Politicando. Subscrevo com a maioria das suas afirmacoes. Sabe, eu ainda era miuda quando se deu a descolonizacao, estava no ultimo ano da escola primaria, os meus Pais sempre tentaram poupar-nos as coisas menos doces da vida, por isso nao me apercebi de certas coisas. Mas como gosto muito de conversar com toda a gente, deparei que nem tudo o que nos ensinaram no liceu quanto a verdadeira Historia de Mocambique correspondia a realidade. Sempre senti que a terra deveria de ser devolvida aos devidos donos, e conforme fui crescendo e aprendendo mais, cheguei a triste conclusao que a descolonizacao foi mesmo muito mal feita. Deveria de ter havido um processo mais organizado, preparar os verdadeiros mocambicanos para assumir as redeas do poder e o devido papel na sociedade mocambicana. Os colonialistas tiveram culpas no cartorio, mas sabemos que Portugal era um pais muito pobre e sem grandes recursos, mas acredito que havia muita gente de origem Portuguesa que amava Mocambique de verdade como se tratasse da sua propria patria. Nem todos os Portugueses eram racistas ou apologistas do colonialismo. Eu nao conheco o Phillipe, mas os meus Pais conheceram o seu Pai, um medico 'sem fronteiras', de grande espirito humano e cristao, que muito fez pelo povo Mocambicano, chegando ate a perder a vida... Eles sao originarios da Suica, se decidiram ficar em Mocambique, mesmo no tempo da guerra, isso devera de ter algum significado. Eu nao sei bem exactamente o que o Philippe afirmou, e dentro de que contexto, mas nao lhe facam um ataque pessoal simplesmente por a cor da sua pele ser branca. Sei que ele tem na sua familia pessoas de todas as cores. A luta de libertacao foi muito importante para todos os Mocambicanos, so que existem coisas para as quais pouca gente tem resposta ou explicacao. Por exemplo, tive membros da minha familia perseguidos pela PIDE no tempo da guerra de libertacao, outros ate torturados, mas, em contrapartida, tambem tive muita gente da minha familia torturada, perseguida, presa e ate desaparecida durante o tempo do regime de Samora Machel, quando haviam as aldeias comunais, campos de reeducacao, operacao producao, etc. Estas coisas nao se podem esquecer. Nao tenho espirito vingativo e nao guardo rancores, pois Mocambique continua sendo a minha patria amada, e o povo Mocambicano nao e culpado pelo que nos aconteceu, mas o governo que estava no poder. Quando, ha pouco tempo afirmei no "Bosses Blog", num artigo relacionado com o "Regime de Samora ter caracteristicas do ditador Stalinista", o meu comentario foi moderado e nao publicado, assim como o do Senhor Reflectindo, com a promessa de ser respondido mais tarde, o que nunca veio a acontecer. Mas como sou democrata nata, aceito que haja pessoas com ideias diferentes das minhas, nao fico chocada ou espantada, e respeito toda a gente. Acho que devemos sempre de dar a nossa opiniao, dizer o que sentimos estar errado, mas tentar nao ferir a susceptibilidade das pessoas ou fazer-lhes ataques pessoais.
Maria Helena

Anonymous said...

Obrigada por me enviar os seus contactos, que ja anotei. A minha aposta continua sendo no MDM, apesar de certas situacoes que me preocupam muito. No entanto, resolvi dar prioridade a minha familia, pois viajo muito em trabalho, tenho 6 filhos, e um deles esta com problemas de aprendizagem, precisa de fazer terapia ocupacional e da fala, tambem tenho a minha sogra doente, vivendo connosco. Nao vou fugir, acredite que nao se livram de mim tao facilmente, vou estar sempre atenta, mas estou com menos tempo disponivel para a net e para comentar. Fique bem, meu amigo, e receba um grande abraco, extensivo a sua familia, com toda a fraternidade da
Maria Helena e familia

Reflectindo said...
This comment has been removed by the author.
Reflectindo said...

Compreendo ao que vc dá prioridade, mas em relacão à sua aposta que é MDM, só terá sucesso mantendo contactos com outros apoiantes deste partido. A colaboracão dos membros e simpatizantes do MDM é urgentemente chamada antes que oportunistas e anti-democratas tomem no partido. Há que receiarmos nisso e pormo-nos logo na vigilância.
Portanto, eu gostaria de pedir-lhe que para além da prioridade que tem para com a sua familia com que me solidarizo, dê prioridade à qualquer crítica ao MDM se a considerar. Se para si tudo corre bem no MDM, então que fique calma, assistindo os seus familiares, mas se se apercebe de alguma irregularidade ou anomalia, o melhor é que diga logo à lideranca ou discuta com os outros membros e simpatizantes. O MDM está em construcão e tem que ser directo desde já, antes que seja tarde.

Abraco

JOSÉ said...

Estimada Maria Helena, vamos concordar que o colonialismo foi mau e que a descolonização foi péssima. O grande problema é que a História de Moçambique tem zonas de penumbra que dão azo a diversas interpretações. O que é mesmo lamentável é que não se respeite ideias divergentes e que se recorra ao ataque pessoal.

Recordo-me da situação que descreve a propósito de um outro blog.

Mas vamos ao que interessa: gostei de a encontrar por aqui. Tem alguns dos meus contactos, use-os quando quiser e se sentir confortável. É compreensível que dê a prioridade à sua família, mas é maravilhoso que não fuja e que continue atenta.

Subscrevo o que o Reflectindo afirma.

Fique bem, fique em paz, votos de sucesso e que Deus a abençoe abundantemente. Receba um forte abraço para compartilhar com a sua família, do


José e família