O Presidente da República (PR), Armando Guebuza, desafiou ontem, em Maputo, o empresariado nacional a produzir não só para o mercado nacional, mas também para o regional e internacional.
Ele falava na cerimónia inaugural da 49ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorrerá até domingo, em Ricatla, distrito de Marracuene.
Segundo o Chefe do Estado, o empresariado, para atingir tal objectivo, deverá apostar continuamente na qualidade, diversificação de produtos e bens, entre outras particularidades que tornarão as empresas elegíveis a nível regional e mundial.
“Vamos continuar a inovar para alargar a elegibilidade dos nossos produtos. Isso exige muito trabalho de nós”, considerou.
No seu discurso, Guebuza destacou a Feira Internacional de Maputo como a “mostra mor” de Moçambique, uma vez que expõe uma gama de produtos e bens produzidos um pouco por todo o país.
Ele vê Ricatla como o novo ponto de encontro de homens de negócios, fornecedores, clientes e distribuidores.
Na ocasião, o Presidente da República apelou aos presentes no sentido de trabalharem para dar resposta aos novos desafios no país, aliados ao aparecimento de recursos minerais.
“O sector privado deve ser forte para participar activamente no desenvolvimento da nossa economia”, referiu.
Numa outra abordagem, o Chefe de Estado instou a direcção da FACIM a prosseguir com as acções de melhoramento daquele espaço que acolhe, pela segunda vez, a feira.
“Estamos com uma sensação agradável, mas há que prosseguir com o plano director de melhoramento deste local, assente numa visão holística”, frisou.
PARCERIAS
As várias delegações provinciais presentes encaram a presente edição da FACIM como uma oportunidade para o estabelecimento de parcerias com instituições que também expõem os seus produtos, bem como com empresários e pessoas singulares que visitarão as exposições.
As diferentes províncias apresentam-se na sua máxima força, cada uma trazendo as suas potencialidades em termos de produtos, recursos, inovações.
Diamantino Matsinhe, representante da delegação de Gaza, disse que esta província faz-se representar por 25 empresas e instituições, com uma gama de produtos e equipamentos.
“Temos produtos da indústria, pesca e área mineral. A província traz também algumas estâncias turísticas para exporem as suas potencialidades”, referiu.
Em termos de novidades, Matsinhe referiu que este ano a província de Gaza apostou na qualidade dos seus produtos, como é o caso de chá embalado localmente.
Relativamente às expectativas, a fonte disse que a delegação de Gaza espera ter oportunidade de estabelecer parcerias com outras empresas, empresários e pessoas que vão visitar a FACIM-2012.
Por seu turno, a província de Sofala tem uma delegação composta por 35 empresas e associações.
Segundo a sua representante, Teresinha Caetano, a província apresenta na exposição produtos diversos, tais como peixe seco, banana roxa de Gorongosa, batata de polpa alaranjada, variedades de mapira e milho.
A província expõe também alguns minérios que possui, detergentes líquidos, artigos de artesanato feitos de barro, jatropha, incluindo o respectivo óleo, e bicicleta feita maioritariamente de bambu.
Teresinha informou que há pessoas que ontem demonstraram interesse nos minerais da província e tudo indica que mais visitantes se sentirão atraídos por aquilo que Sofala expôs.
Por sua vez, Xavier Timane, representante da delegação da cidade de Maputo, referiu que esta província, para além da exposição de seus produtos, agendou workshops para expor as potencialidades e produtos tipicamente da capital do país.
Maputo tem como atractivos material de artesanato, roupa africana, equipamentos industriais, entre outros bens.
“Esperamos constituir parcerias com expositores nacionais e estrangeiros”, referiu.
MUITOS EXPOSITORES
Participam na presente edição da FACIM 19 países, mais um que o ano passado. Trata-se da África do Sul, Alemanha, Brasil, China, Egipto, Emiratos Árabes Unidos, Espanha, Indonésia, Itália, Macau, Malawi, Namíbia, Polónia, Portugal, Qatar, Quénia, Suazilândia, Turquia e
Zâmbia.
Relativamente aos expositores, participam 1.800, contra 1.678 que estiveram presentes no ano passado. Estão inscritas ainda para a FACIM-2012 aproximadamente 1.100 empresas nacionais, contra 1.078 de 2011. As estrangeiras que marcam presença situam-se em 700, o que representa uma subida de cem se comparado com a edição passada.
A cerimónia inaugural foi bastante concorrida e contou com a presença de membros do Governo, representantes de órgãos de Estado, corpo diplomático acreditado em Maputo, empresários, dentre várias individualidades e visitantes.
Contou igualmente com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas.
Ainda ontem foram premiados os melhores exportadores nacionais do ano passado, sendo que a empresa de fundição de alumínio Mozal foi distinguida como a melhor exportadora, na categoria de grandes projectos. A Mozambique Leaf Tobacco foi a melhor na categoria dos excluídos dos megaprojectos e a Companhia de Sena como a que registou maior índice de crescimento. Para a categoria de revelação e inovação, foi distinguida a Moçambique Orgânicos.
Foram igualmente distinguidos três alunos pelas suas redacções que têm a ver com as exportações. O primeiro lugar coube a Edson Moroso, da Escola Secundária Guaza Mutine (Maputo), o segundo a Célio Martins, da Escola Secundária de Cateme (Tete) e a terceiro a Luciano Valentim, da Escola Secundária Guaza Mutine (Maputo).
Diário de Moçambique
Ele falava na cerimónia inaugural da 49ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorrerá até domingo, em Ricatla, distrito de Marracuene.
Segundo o Chefe do Estado, o empresariado, para atingir tal objectivo, deverá apostar continuamente na qualidade, diversificação de produtos e bens, entre outras particularidades que tornarão as empresas elegíveis a nível regional e mundial.
“Vamos continuar a inovar para alargar a elegibilidade dos nossos produtos. Isso exige muito trabalho de nós”, considerou.
No seu discurso, Guebuza destacou a Feira Internacional de Maputo como a “mostra mor” de Moçambique, uma vez que expõe uma gama de produtos e bens produzidos um pouco por todo o país.
Ele vê Ricatla como o novo ponto de encontro de homens de negócios, fornecedores, clientes e distribuidores.
Na ocasião, o Presidente da República apelou aos presentes no sentido de trabalharem para dar resposta aos novos desafios no país, aliados ao aparecimento de recursos minerais.
“O sector privado deve ser forte para participar activamente no desenvolvimento da nossa economia”, referiu.
Numa outra abordagem, o Chefe de Estado instou a direcção da FACIM a prosseguir com as acções de melhoramento daquele espaço que acolhe, pela segunda vez, a feira.
“Estamos com uma sensação agradável, mas há que prosseguir com o plano director de melhoramento deste local, assente numa visão holística”, frisou.
PARCERIAS
As várias delegações provinciais presentes encaram a presente edição da FACIM como uma oportunidade para o estabelecimento de parcerias com instituições que também expõem os seus produtos, bem como com empresários e pessoas singulares que visitarão as exposições.
As diferentes províncias apresentam-se na sua máxima força, cada uma trazendo as suas potencialidades em termos de produtos, recursos, inovações.
Diamantino Matsinhe, representante da delegação de Gaza, disse que esta província faz-se representar por 25 empresas e instituições, com uma gama de produtos e equipamentos.
“Temos produtos da indústria, pesca e área mineral. A província traz também algumas estâncias turísticas para exporem as suas potencialidades”, referiu.
Em termos de novidades, Matsinhe referiu que este ano a província de Gaza apostou na qualidade dos seus produtos, como é o caso de chá embalado localmente.
Relativamente às expectativas, a fonte disse que a delegação de Gaza espera ter oportunidade de estabelecer parcerias com outras empresas, empresários e pessoas que vão visitar a FACIM-2012.
Por seu turno, a província de Sofala tem uma delegação composta por 35 empresas e associações.
Segundo a sua representante, Teresinha Caetano, a província apresenta na exposição produtos diversos, tais como peixe seco, banana roxa de Gorongosa, batata de polpa alaranjada, variedades de mapira e milho.
A província expõe também alguns minérios que possui, detergentes líquidos, artigos de artesanato feitos de barro, jatropha, incluindo o respectivo óleo, e bicicleta feita maioritariamente de bambu.
Teresinha informou que há pessoas que ontem demonstraram interesse nos minerais da província e tudo indica que mais visitantes se sentirão atraídos por aquilo que Sofala expôs.
Por sua vez, Xavier Timane, representante da delegação da cidade de Maputo, referiu que esta província, para além da exposição de seus produtos, agendou workshops para expor as potencialidades e produtos tipicamente da capital do país.
Maputo tem como atractivos material de artesanato, roupa africana, equipamentos industriais, entre outros bens.
“Esperamos constituir parcerias com expositores nacionais e estrangeiros”, referiu.
MUITOS EXPOSITORES
Participam na presente edição da FACIM 19 países, mais um que o ano passado. Trata-se da África do Sul, Alemanha, Brasil, China, Egipto, Emiratos Árabes Unidos, Espanha, Indonésia, Itália, Macau, Malawi, Namíbia, Polónia, Portugal, Qatar, Quénia, Suazilândia, Turquia e
Zâmbia.
Relativamente aos expositores, participam 1.800, contra 1.678 que estiveram presentes no ano passado. Estão inscritas ainda para a FACIM-2012 aproximadamente 1.100 empresas nacionais, contra 1.078 de 2011. As estrangeiras que marcam presença situam-se em 700, o que representa uma subida de cem se comparado com a edição passada.
A cerimónia inaugural foi bastante concorrida e contou com a presença de membros do Governo, representantes de órgãos de Estado, corpo diplomático acreditado em Maputo, empresários, dentre várias individualidades e visitantes.
Contou igualmente com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas.
Ainda ontem foram premiados os melhores exportadores nacionais do ano passado, sendo que a empresa de fundição de alumínio Mozal foi distinguida como a melhor exportadora, na categoria de grandes projectos. A Mozambique Leaf Tobacco foi a melhor na categoria dos excluídos dos megaprojectos e a Companhia de Sena como a que registou maior índice de crescimento. Para a categoria de revelação e inovação, foi distinguida a Moçambique Orgânicos.
Foram igualmente distinguidos três alunos pelas suas redacções que têm a ver com as exportações. O primeiro lugar coube a Edson Moroso, da Escola Secundária Guaza Mutine (Maputo), o segundo a Célio Martins, da Escola Secundária de Cateme (Tete) e a terceiro a Luciano Valentim, da Escola Secundária Guaza Mutine (Maputo).
Diário de Moçambique
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