Thursday, 23 August 2012

Nove novos megaprojectos entrarão em actividade entre 2012 e 2020

Mais nove megaprojectos deverão entrar em actividade em Moçambique entre 2012 e 2020, após conclusão dos respectivos estudos de viabilidade em curso, envolvendo técnicos do Governo e das multinacionais interessadas no seu desenvolvimento.
Fonte governamental moçambicana garantiu, esta Quarta-feira (22), ao Correio da manhã que em 2013 deverá ser concretizado o projecto de reabilitação da linha-férrea do Sena e início do transporte fluvial, em 2014, para além da entrada em operação da linha de Nacala, em 2016, empreendimentos que servem de base para as projecções da produção de carvão no país.
A mesma fonte indicou também que estão em curso projectos de ampliação da capacidade de produção de energia pela HCB para gerar 1240 megawatts de electricidade para o país e exportação e ainda obras de conclusão da montagem da segunda fase da Mozal (Mozal II) para produção de 245 mil toneladas de lingotes de alumínio para exportação.
Em curso estão igualmente projectos de ampliação em cerca de 50% da capacidade de produção do gás de Pande e Temane, pela companhia sul-africana Sasol, em Inhambane, cujo arranque está programado para 2016, bem como de obras de ampliação da capacidade de produção do projecto das areias pesadas de Moma, em Nampula, de carvão de Tete pelas multinacionais Vale Moçambique e Rio Tinto, construção da barragem de Mphanda Nkuwa, em Tete, e início da produção de gás natural na Bacia do Rovuma pelas companhias ENI, da Itália, Statoil, da Noruega, Petronas, da Malásia, e de areias pesadas de Chibuto, em Gaza, até 2016.
Emprego
Sabe-se, entretanto, que os megaprojectos não têm vindo a criar um número significativo de postos de trabalho, pois, em 2010, os sete mega-empreendimentos apenas empregaram cerca de 3800 pessoas, em comparação com um total de 10,2 milhões de desempregados que aguardavam admissão.
Quando as minas de carvão atingirem a sua capacidade, em 2016, espera-se que criem mais cerca de sete mil empregos internos, o que elevará para 0,01% a participação dos megaprojectos no total de empregos criados.

Correio da manhã, citado em A Verdade

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