O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, defendeu nesta segunda-feira que os empresários portugueses em Moçambique devem ter uma visão de longo prazo e uma lógica de parceria crescente.
«Moçambique é um país que, pela descoberta de recursos naturais de extraordinária importância, tem ao seu alcance uma história de sucesso em África, que é uma oportunidade única nas próximas décadas», justificou Portas, citado pela Lusa, quando falava aos empresários portugueses presentes na FACIM, a principal feira económica do país.
«Isso, para as empresas portuguesas deve significar uma visão de longo prazo, e não de curto prazo, e de parceria com uma economia crescente que é a moçambicana», acrescentou Portas.
O pavilhão de Portugal, o maior da FACIM, onde estão muitas das cerca de 140 empresas portuguesas presentes no recinto nos arredores da capital moçambicana, foi visitado esta manhã pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza.
Na intervenção aos empresários, Portas recordou as cada vez mais importantes relações económicas entre os dois países e apontou como exemplo da especificidade dessa parceria a criação de emprego local, em resultado do investimento português.
«Por cada milhão de euros de investimento português em Moçambique, são criados 66 postos de trabalho, e isso não acontece com outros investimentos de outros países. Faz parte da diferença com que os portugueses sabem estar no século XXI em Moçambique, provavelmente um dos países com maior sucesso no século XXI», argumentou.
RM
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