Maputo, 26 ago (Lusa) - Pelo menos 140 empresas portuguesas ou moçambicanas com capitais portugueses vão participar na 48ª Feira Internacional de Maputo (FACIM), a maior feira empresarial anual moçambicana, que decorre de segunda-feira, 27 de agosto, aaté 02 de setembro.
A presença de Portugal na FACIM remonta aos anos 1980 e o pavilhão tem sido o maior da FACIM, onde reúne um variado leque de serviços e produtos com selo português, oferecidos por organizações públicas e privadas.
Com uma área bruta de 1.171 metros quadrados, no Pavilhão português estarão 50 empresas e associações empresariais centradas em setores de forte implantação no mercado moçambicano, como os materiais de construção, agroalimentar e vinhos.
Estarão também presentes firmas portuguesas das áreas de metalurgia e metalomecânica, construção civil e consultoria, rochas ornamentais, tecnologias de informação, material elétrico e eletrónico, indústria do papel, portos, transportes e logística, artigos para o lar e de higiene e limpeza, confeção e vestuário, máquinas agrícolas e produtos pecuários.
Muitas das entidades portuguesas representadas na FACIM têm já ligações ao mercado empresarial moçambicano, outras têm expetativas de criar negócios no país.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, está em Maputo, onde visitará o certame e participar no Pavilhão de Portugal na FACIM-2012 e hoje estará presente num encontro informal com os empresários portugueses participantes na FACIM.
A entidade organizadora do Pavilhão português na FACIM, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), assinala que "Portugal tem recebido regularmente prémios pelo seu pavilhão, tendo em 2008, 2009, 2010 e 2011 alcançado o 1.º prémio atribuído aos expositores estrangeiros".
"Este ano, à semelhança da edição do ano transato, o interesse das empresas portuguesas pelo mercado moçambicano ultrapassou a capacidade de acolhimento do Pavilhão de Portugal, tendo algumas delas optado por expor autonomamente noutros pavilhões da FACIM", destaca a AICEP.
Lusa
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