Segundo frente-a-frente entre Dhlakama e Nyusi
- Porta-voz da Renamo garante que da forma como as coisas estão colocadas, nada mais resta à Renamo senão esticar a corda “para ver quem puxa mazambane”
Afinal não existe nada de concreto em torno dos contactos e aproximação de posições para a realização do segundo frente-a-frente entre o Presidente da República, Filipe Nyusi e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Esta é a conclusão que se pode tirar dos discursos e actos que sucessivamente têm estado a ser avançados publicamente, tanto pelos dois líderes, assim como pelos respectivos porta-vozes.
Ao longo desta semana, falando num comício popular na província do Niassa, o Presidente da República, Filipe Nyusi, assegurou que ele e o líder da Renamo iriam reunir-se, uma vez mais, brevemente.
“Vamo-nos reunir de novo daqui a pouco”- prometeu Nyusi, respondendo a preocupação colocada por populares em torno da necessidade de os dois líderes reunirem e conversarem, evitando, deste modo, a eclosão de mais uma guerra ou cenário de guerra. O discurso de Nyusi dava indicação e percepção de que muita coisa tinha já sido avançada para a realização do encontro.
Entretanto, questionado em torno do assunto, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, disse que nada de concreto estava a avançar para mais um encontro entre os dois dirigentes.
Aliás, Muchanga acusa o Chefe de Estado de ter simplesmente pronunciado o que pronunciou apenas para fazer política, tentando responder a uma pergunta concreta feita por um participante do comício popular. Entende Muchanga que, se houvesse alguma coisa concreta, já se conheceria o dia exacto em que as partes iriam reunir-se.
“Penso que as pessoas estiveram atentas às imagens que saíram na televisão.
Viram que o Nyusi estava a responder a uma preocupação apresentada por um cidadão. Não teve iniciativa de pensar em contactar a Renamo para o diálogo. Aliás, se fosse verdade o que ele disse, já teria dito que o encontro está previsto para o dia X”- referiu Muchanga, concluindo que “aquilo é mais uma manobra dilatória”.
Questionado em torno de qualquer tipo de outras demarches no sentido de assegurar um provável encontro tendo em conta os discursos públicos de disponibilidade de ambas partes, Muchanga reiterou que não há nada de concreto.
“Não só não contactou formalmente a Renamo, como também se sabe que quem quer trabalhar para a paz não faz discursos provocatórios e evasivos daquela natureza” – anotou Muchanga.
Com as coisas nesta colocação, qual é o futuro?-questionou o mediaFAX a António Muchanga e peremptoriamente respondeu: “a Renamo já disse que vai esticar a corda. Já com a corda esticada, aí vamos ver quem puxa mazambane”.(Ilódio Bata)
Esta é a conclusão que se pode tirar dos discursos e actos que sucessivamente têm estado a ser avançados publicamente, tanto pelos dois líderes, assim como pelos respectivos porta-vozes.
Ao longo desta semana, falando num comício popular na província do Niassa, o Presidente da República, Filipe Nyusi, assegurou que ele e o líder da Renamo iriam reunir-se, uma vez mais, brevemente.
“Vamo-nos reunir de novo daqui a pouco”- prometeu Nyusi, respondendo a preocupação colocada por populares em torno da necessidade de os dois líderes reunirem e conversarem, evitando, deste modo, a eclosão de mais uma guerra ou cenário de guerra. O discurso de Nyusi dava indicação e percepção de que muita coisa tinha já sido avançada para a realização do encontro.
Entretanto, questionado em torno do assunto, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, disse que nada de concreto estava a avançar para mais um encontro entre os dois dirigentes.
Aliás, Muchanga acusa o Chefe de Estado de ter simplesmente pronunciado o que pronunciou apenas para fazer política, tentando responder a uma pergunta concreta feita por um participante do comício popular. Entende Muchanga que, se houvesse alguma coisa concreta, já se conheceria o dia exacto em que as partes iriam reunir-se.
“Penso que as pessoas estiveram atentas às imagens que saíram na televisão.
Viram que o Nyusi estava a responder a uma preocupação apresentada por um cidadão. Não teve iniciativa de pensar em contactar a Renamo para o diálogo. Aliás, se fosse verdade o que ele disse, já teria dito que o encontro está previsto para o dia X”- referiu Muchanga, concluindo que “aquilo é mais uma manobra dilatória”.
Questionado em torno de qualquer tipo de outras demarches no sentido de assegurar um provável encontro tendo em conta os discursos públicos de disponibilidade de ambas partes, Muchanga reiterou que não há nada de concreto.
“Não só não contactou formalmente a Renamo, como também se sabe que quem quer trabalhar para a paz não faz discursos provocatórios e evasivos daquela natureza” – anotou Muchanga.
Com as coisas nesta colocação, qual é o futuro?-questionou o mediaFAX a António Muchanga e peremptoriamente respondeu: “a Renamo já disse que vai esticar a corda. Já com a corda esticada, aí vamos ver quem puxa mazambane”.(Ilódio Bata)
MEDIA FAX – 09.07.2015
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