“São jovens que estão a morrer em benefício dos ladrões da Frelimo”
Os confrontos armados entre as forças governamentais e os homens armados da Renamo estão a intensificar-se, a cada dia que passa, no nterior da província de Tete. Apesar de Filipe Nyusi afirmar que na sua cabeça só cabe a paz, a verdade é que o Governo continua a querer desactivar as bases da Renamo à força.
Relatos avulsos, sem confirmação oficial, dão conta de mais militares das tropas do Governo mortos em duas semanas de combate.
No passado fim-de-semana ocorreram cinco confrontos militares. O primeiro ocorreu no sábado, às 9.00 horas, nas redondezas do povoado de Chinhajane, em Tsangano, quando uma companhia das Forças Armadas pretendia invadir a base da Renamo na mesma localidade.
Quando as Forças Armadas se aproximavam da base da Renamo, foram recebidas a tiro, tendo resultado em mortos cujo número não foi revelado, nove feridos graves e danos avultados nas viaturas militares.
Os outros quatro confrontos tiveram lugar em Mojo, Chibaene, na tarde de ontem, domingo, sem vítimas.
Um militar das tropas governamentais, que fazia parte do batalhão que foi recebido a tiro em Mojo, disse ao “Canalmoz” que o grupo que foi metralhado ia render o outro.
A fonte disse que têm no interior de Mojo quarto carros blindados, cinco viaturas e diversas armas pesadas.
Devido aos confrontos, a população tem-se refugiado no Malawi, pela fronteira de Calomúe-Angónia, e fixa-se na região de Dedza.
A administradora de Tsangano, Ana Berresone, classificou a situação como preocupante. “A nossa situação não é boa. Temos três escolas encerradas e a população em debandada, a fugir para o Malawi”, disse Ana Berresone.
Dhlakama reage
Entretanto, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, voltou a reagir aos confrontos. Disse que nada do que se está a passar em Tete estaria a acontecer se a Frelimo não insistisse em enviar tropas para desactivar as bases da Renamo à força.
Dhlakama lamentou que sejam jovens, filhos do povo, que estão a morrer em causas incompreensíveis.
“São muitos jovens que estão a morrer em benefício dos gananciosos e ladrões da Frelimo, que roubam os impostos do povo.
São pais, filhos, irmãos, sobrinhos de muitas famílias que hoje deixaram de existir por tentarem defender os ladrões da Frelimo”.
(José Pantie e José Jeco)
CANALMOZ – 27.07.2015
Relatos avulsos, sem confirmação oficial, dão conta de mais militares das tropas do Governo mortos em duas semanas de combate.
No passado fim-de-semana ocorreram cinco confrontos militares. O primeiro ocorreu no sábado, às 9.00 horas, nas redondezas do povoado de Chinhajane, em Tsangano, quando uma companhia das Forças Armadas pretendia invadir a base da Renamo na mesma localidade.
Quando as Forças Armadas se aproximavam da base da Renamo, foram recebidas a tiro, tendo resultado em mortos cujo número não foi revelado, nove feridos graves e danos avultados nas viaturas militares.
Os outros quatro confrontos tiveram lugar em Mojo, Chibaene, na tarde de ontem, domingo, sem vítimas.
Um militar das tropas governamentais, que fazia parte do batalhão que foi recebido a tiro em Mojo, disse ao “Canalmoz” que o grupo que foi metralhado ia render o outro.
A fonte disse que têm no interior de Mojo quarto carros blindados, cinco viaturas e diversas armas pesadas.
Devido aos confrontos, a população tem-se refugiado no Malawi, pela fronteira de Calomúe-Angónia, e fixa-se na região de Dedza.
A administradora de Tsangano, Ana Berresone, classificou a situação como preocupante. “A nossa situação não é boa. Temos três escolas encerradas e a população em debandada, a fugir para o Malawi”, disse Ana Berresone.
Dhlakama reage
Entretanto, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, voltou a reagir aos confrontos. Disse que nada do que se está a passar em Tete estaria a acontecer se a Frelimo não insistisse em enviar tropas para desactivar as bases da Renamo à força.
Dhlakama lamentou que sejam jovens, filhos do povo, que estão a morrer em causas incompreensíveis.
“São muitos jovens que estão a morrer em benefício dos gananciosos e ladrões da Frelimo, que roubam os impostos do povo.
São pais, filhos, irmãos, sobrinhos de muitas famílias que hoje deixaram de existir por tentarem defender os ladrões da Frelimo”.
(José Pantie e José Jeco)
CANALMOZ – 27.07.2015
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