Dois cidadãos de nacionalidade moçambicana foram detidos na noite do passado domingo (19), na fronteira sul-africana de Lebombo, na posse de 25 quilogramas de uma droga, identificada como Metaqualona, conhecida também pela designação Mandrax. A Autoridade Tributária de Moçambique, responsável pelo controlo e fiscalização das fronteiras, ainda não se pronunciou sobre a facilidade com que a fronteira de Ressano Garcia é usada por traficantes de drogas e de produtos contrafeitos.
De acordo com os media sul-africanos, durante uma abordagem de rotina, um cão farejador alertou da existência da droga no camião que acabava de passar pela fronteira moçambicana de Ressano Garcia.
Um busca feita pelas autoridades sul-africanas revelou a existência dez sacos contendo 66 mil comprimidos da droga, escondidos na parte de trás do banco da viatura. O motorista do camião foi detido.
Selvy Mohlala, porta-voz da Polícia de Mpumalanga, afirmou ao canal SABC que a droga está avaliada em cerca de três milhões de randes, nas ruas sul-africanas.
Segundo Mahlala, na semana passada um outro cidadão de nacionalidade moçambicana foi detido no mesmo posto fronteiriço na posse de uma quantidade não especificada de uma droga identificada pelo nome de khat.
As autoridades sul-africanas consideram o posto fronteiriço de Lebombo uma das mais importantes rotas usadas por contrabandistas de drogas, traficantes de pessoas e de produtos contrafeitos que usam Moçambique como corredor para chegar à África do Sul.
No início do mês agentes alfandegários sul-africanos (SARS, sigla em inglês) apreenderam um camião que transportava mais de 14 mil pares de sapatilhas, de diversas marcas internacionais, e que havia passado sem declará-las pela fronteira de Ressano Garcia.
O camião transportava 2.948 pares de sapatilhas com as marcas Nike, 920 (Puma), 3.415 (Adidas) e 6.884 (All Star) e foi detido pelas autoridades alfandegárias da África do Sul logo após cruzar a fronteira moçambicana.
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