Saturday, 21 March 2015

Raptores fazem quarta vítima em Maputo no dia em que Filipe Nyusi exigiu da Polícia mais esforços no combate à criminalidade

Uma adolescente de 19 anos de idade, filha do dono da Sopropé, uma loja destinada à venda de sapatos, sita na Avenida Karl Max, na capital moçambicana, foi sequestrada na manhã desta sexta-feira (20), por indivíduos desconhecidos, quando estava a caminho da escola.
Este caso num dia em que o Filipe Nyusi, Presidente da República, exigiu que a Polícia redobre esforços no sentido refrear o crime organizado, mormente os raptos, os assaltos à mão armada e o tráfico de drogas e de pessoas, que no seu entender são os grandes desafios.
Testemunhas contaram que a vítima foi interpelada por um grupo de supostos raptores, em número não identificado, que se fazia transportar em duas viaturas cujas matrículas não foram registadas.
Para lograr os seis intentos, o bando embateu propositadamente contra a viatura que transportava a miúda, tendo de imediato arrastado a ela para um dos seus carros, quando a pessoa que lhe acompanhava procurava perceber o que se passou.
A vítima é filha de um cidadão de nacionalidade portuguesa. E perfaz a quarta vítima de rapto em Maputo, este ano, dos quais três de nacionalidade portuguesa.
O Consulado Geral de Portugal em Maputo, Contactado pela Lusa, confirmou que "se trata de cidadã portuguesa e moçambicana, acrescentando que já está a ser prestado apoio à família".
"Devemos ficar atentos ao crime organizado numa manifestação rápida actualmente caracterizada por sofisticação de raptos, assaltos à mão armada, bem como tráfico de drogas e de seres e órgãos humanos. (...) Estamos perante desafios que exigem da Polícia da República de Moçambique uma resposta adequada e oportuna. Os actos ilícitos exigem uma acção coordenada e integrada do Sistema de Administração da Justiça", disse Filipe Nyusi, que falava na cerimónia de graduação de oficiais da Polícia da República de Moçambique (PRM) licenciados em Ciências Policiais e do curso de oficiais da polícia de fronteiras.



A Verdade

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