Olá Adérito
Como vais, meu amigo? Eu hoje não estou bem.
Champanhe a mais desde domingo está-me a atacar o fígado. Mas que fazer? Não dá para ficar para aqui indiferente...
Mas de quem eu tenho verdadeiramente pena é de Damião e dos 40 lambe-botas.
Damião não fez outra coisa, nos últimos dias, senão vir a público dizer que a sucessão de Guebuza não fazia parte da agenda da reunião e não o fazia porque esse assunto não era um problema para o partido. Ninguém, dentro do partido o sentia como um problema.
E, de repente, mandam-no ir ter com os jornalistas e informar que Guebuza pôs o seu cargo à disposição e o Comité Central imediatamente aceitou a sua saída.
Eu, se fosse Damião, não ia. Dava parte de doente e ia esconder a vergonha para um qualquer canto escuro. Que mandassem outro...
O mesmo se passa com os 40 vendidos. Como ainda não deve ter havido uma contra-ordem sobre utilizá-los continuam a ser chamados, agora para explicar por que razão aconteceu aquilo que eles achavam, por A+B, que nunca iria acontecer. Mas esses já estão habituados. Já lhes pregaram essa partida tantas vezes que já têm uma grande flexibilidade na argumentação.
Mas circula no FaceBook que foram bem sovados por muitas intervenções no CC e nem uma só voz se levantou para os defender. Tanta ingratidão deve doer!
Mas, voltando ao triste Damião, era interessante ele explicar porque foi que, não sendo a sucessão de Guebuza um problema para o partido Frelimo, quando ele pôs o seu lugar à disposição, os membros do CC não se levantaram, em massa, exigindo que ele ficasse. E porque é que todos eles, menos dois (quem terão sido estes 2?), votaram pela eleição de Filipe Nyusi.
Quanto ao novo Presidente, tenho a sensação de que vai ter de convocar um congresso extraordinário para poder varrer a casa e substituir velhos móveis por outros mais a seu gosto. E não é trabalho pequeno porque aquilo está cheio, de cima a baixo, ao gosto do anterior proprietário.
A ver vamos como ele se sai...
Mas de quem eu tenho verdadeiramente pena é de Damião e dos 40 lambe-botas.
Damião não fez outra coisa, nos últimos dias, senão vir a público dizer que a sucessão de Guebuza não fazia parte da agenda da reunião e não o fazia porque esse assunto não era um problema para o partido. Ninguém, dentro do partido o sentia como um problema.
E, de repente, mandam-no ir ter com os jornalistas e informar que Guebuza pôs o seu cargo à disposição e o Comité Central imediatamente aceitou a sua saída.
Eu, se fosse Damião, não ia. Dava parte de doente e ia esconder a vergonha para um qualquer canto escuro. Que mandassem outro...
O mesmo se passa com os 40 vendidos. Como ainda não deve ter havido uma contra-ordem sobre utilizá-los continuam a ser chamados, agora para explicar por que razão aconteceu aquilo que eles achavam, por A+B, que nunca iria acontecer. Mas esses já estão habituados. Já lhes pregaram essa partida tantas vezes que já têm uma grande flexibilidade na argumentação.
Mas circula no FaceBook que foram bem sovados por muitas intervenções no CC e nem uma só voz se levantou para os defender. Tanta ingratidão deve doer!
Mas, voltando ao triste Damião, era interessante ele explicar porque foi que, não sendo a sucessão de Guebuza um problema para o partido Frelimo, quando ele pôs o seu lugar à disposição, os membros do CC não se levantaram, em massa, exigindo que ele ficasse. E porque é que todos eles, menos dois (quem terão sido estes 2?), votaram pela eleição de Filipe Nyusi.
Quanto ao novo Presidente, tenho a sensação de que vai ter de convocar um congresso extraordinário para poder varrer a casa e substituir velhos móveis por outros mais a seu gosto. E não é trabalho pequeno porque aquilo está cheio, de cima a baixo, ao gosto do anterior proprietário.
A ver vamos como ele se sai...
Machado da Graça
CORREIO DA MANHÃ – 31.03.2015
No comments:
Post a Comment