Luta contra o enfermidade continua a ser a prevenção, disse hoje o ministro da Saúde, Ivo Garrido, que defendeu uma “intervenção enérgica” entre os jovens, dos 11 aos 24 anos.
Em Moçambique, 11,5 por cento da população entre os 11 e os 49 anos está infectada pelo VIH/SIDA, revela o primeiro Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o VIH/SIDA em Moçambique (INSIDA), divulgado hoje. As autoridades apostam forte na prevenção e acreditam que a situação vai ser altereda.
O inquérito, cujos resultados definitivos serão conhecidos em Dezembro, incidiu sobre amostras de sangue de 16 597 inquiridos de todo o país, com idade entre os 0 e os 64 anos, e decorreu de Junho a Outubro de 2009.
Sobre a faixa etária considerada modelo para este tipo de estudos, o grupo entre os 11 e os 49 anos, o documento apurou que 11,5 por cento deste segmento está infectado pelo HIV/SIDA.
“A prevalência do VIH/SIDA entre moçambicanos adultos de 15-49 anos é de 11,5 por cento”, aponta o INSIDA, que refere ainda que “o risco de contaminação” neste grupo é maior nas zonas urbanas, 15,9 por cento, contra apenas 9,2 por cento nas áreas rurais.
Sobre a distribuição geográfica da incidência do VIH/SIDA em Moçambique, a avaliação indica a província de Gaza, sul do país, como a de maior prevalência, com 25,1 por cento, na faixa etária dos 15 aos 49 anos, acima do dobro da média nacional.
A província do Niassa, norte, regista o nível mais baixo, com apenas 3,7 por cento, e as restantes províncias moçambicanas têm uma incidência de 11,1 por cento entre mulheres e 3,7 por cento nos homens.
“Mulheres jovens na província de Maputo, Zambézia, Gaza e Sofala têm taxas de prevalência muito altas”, enfatiza o INSIDA, para sublinhar o que as autoridades moçambicanas consideram a “feminização” do VIH/SIDA no país.
O documento particulariza a situação das províncias de Sofala, centro de Moçambique, e Gaza, sul, para demonstrar o maior peso do VIH/SIDA sobre a mulher.
“Em Sofala, a prevalência entre mulheres jovens é quase cinco vezes maior do que nos homens da mesma faixa etária e em Gaza é quase seis vezes maior”, lê-se no estudo.
As crianças entre 0 e 11 anos têm uma incidência de 1,4 por cento e as que têm menos de um ano registam uma prevalência de 2,3 por cento.
Os resultados do Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o VIH/SIDA indicam uma incidência nacional manifestamente inferior aos 15 por cento apurados pela última Ronda de Vigilância Epidemiológica, realizada no ano passado.
As rondas, como são chamadas pelo Ministério da Saúde de Moçambique, incidem sobre mulheres grávidas atendidas nos hospitais e têm sido o instrumento mais usado pelo Governo moçambicano para conhecer a situação do VIH/SIDA no país, por terem menos custos do que um inquérito nacional.
Respostas para questões como a maior incidência nas mulheres e discrepâncias entre províncias vizinhas serão clarificadas nos resultados finais do inquérito em Dezembro, conforme explicações do ministro da Saúde moçambicano, Ivo Garrido.
A prioridade do Governo de Moçambique na luta contra o VIH/SIDA continua a ser a prevenção, disse hoje o ministro Ivo Garrido, que defendeu uma “intervenção enérgica” entre os jovens, dos 11 aos 24 anos.
Face aos números, o ministro da Saúde concluiu que “o problema de Moçambique está entre os 11 e os 24 anos”.
“Não há muito a fazer depois dos 24 anos, daí a necessidade de uma intervenção enérgica antes”, defendeu o titular da pasta da Saúde, para quem agir aos 15 anos “já é tarde”.
Ivo Garrido assumiu por isso a prevenção como prioridade do Governo, especialmente na faixa etária dos 11 aos 24 anos, prevenção essa que já está a ser implementada “em documento e na prática”.
“O mais importante é compreender quais os factores comportamentais de risco, para que possamos saber como agir para reverter a epidemia”, disse ainda Ivo Garrido, acrescentando que “a explicação não pode ser simplista”.
Ainda assim, Ivo Garrido entende que o país está numa “fase de estabilização”, devendo agora passar para a “fase de reversão”, de modo a que na próxima ronda “os dados comecem a mostrar um decréscimo”.
“Qualquer taxa de prevalência superior a cinco por cento significa que estamos perante uma situação trágica e 11,5 por cento é mais do dobro”, realçou o ministro da Saúde, cujo Governo continua a considerar o VIH/SIDA como a principal ameaça ao desenvolvimento do país.
Em Moçambique, 11,5 por cento da população entre os 11 e os 49 anos está infectada pelo VIH/SIDA, revela o primeiro Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o VIH/SIDA em Moçambique (INSIDA), divulgado hoje. As autoridades apostam forte na prevenção e acreditam que a situação vai ser altereda.
O inquérito, cujos resultados definitivos serão conhecidos em Dezembro, incidiu sobre amostras de sangue de 16 597 inquiridos de todo o país, com idade entre os 0 e os 64 anos, e decorreu de Junho a Outubro de 2009.
Sobre a faixa etária considerada modelo para este tipo de estudos, o grupo entre os 11 e os 49 anos, o documento apurou que 11,5 por cento deste segmento está infectado pelo HIV/SIDA.
“A prevalência do VIH/SIDA entre moçambicanos adultos de 15-49 anos é de 11,5 por cento”, aponta o INSIDA, que refere ainda que “o risco de contaminação” neste grupo é maior nas zonas urbanas, 15,9 por cento, contra apenas 9,2 por cento nas áreas rurais.
Sobre a distribuição geográfica da incidência do VIH/SIDA em Moçambique, a avaliação indica a província de Gaza, sul do país, como a de maior prevalência, com 25,1 por cento, na faixa etária dos 15 aos 49 anos, acima do dobro da média nacional.
A província do Niassa, norte, regista o nível mais baixo, com apenas 3,7 por cento, e as restantes províncias moçambicanas têm uma incidência de 11,1 por cento entre mulheres e 3,7 por cento nos homens.
“Mulheres jovens na província de Maputo, Zambézia, Gaza e Sofala têm taxas de prevalência muito altas”, enfatiza o INSIDA, para sublinhar o que as autoridades moçambicanas consideram a “feminização” do VIH/SIDA no país.
O documento particulariza a situação das províncias de Sofala, centro de Moçambique, e Gaza, sul, para demonstrar o maior peso do VIH/SIDA sobre a mulher.
“Em Sofala, a prevalência entre mulheres jovens é quase cinco vezes maior do que nos homens da mesma faixa etária e em Gaza é quase seis vezes maior”, lê-se no estudo.
As crianças entre 0 e 11 anos têm uma incidência de 1,4 por cento e as que têm menos de um ano registam uma prevalência de 2,3 por cento.
Os resultados do Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informação sobre o VIH/SIDA indicam uma incidência nacional manifestamente inferior aos 15 por cento apurados pela última Ronda de Vigilância Epidemiológica, realizada no ano passado.
As rondas, como são chamadas pelo Ministério da Saúde de Moçambique, incidem sobre mulheres grávidas atendidas nos hospitais e têm sido o instrumento mais usado pelo Governo moçambicano para conhecer a situação do VIH/SIDA no país, por terem menos custos do que um inquérito nacional.
Respostas para questões como a maior incidência nas mulheres e discrepâncias entre províncias vizinhas serão clarificadas nos resultados finais do inquérito em Dezembro, conforme explicações do ministro da Saúde moçambicano, Ivo Garrido.
A prioridade do Governo de Moçambique na luta contra o VIH/SIDA continua a ser a prevenção, disse hoje o ministro Ivo Garrido, que defendeu uma “intervenção enérgica” entre os jovens, dos 11 aos 24 anos.
Face aos números, o ministro da Saúde concluiu que “o problema de Moçambique está entre os 11 e os 24 anos”.
“Não há muito a fazer depois dos 24 anos, daí a necessidade de uma intervenção enérgica antes”, defendeu o titular da pasta da Saúde, para quem agir aos 15 anos “já é tarde”.
Ivo Garrido assumiu por isso a prevenção como prioridade do Governo, especialmente na faixa etária dos 11 aos 24 anos, prevenção essa que já está a ser implementada “em documento e na prática”.
“O mais importante é compreender quais os factores comportamentais de risco, para que possamos saber como agir para reverter a epidemia”, disse ainda Ivo Garrido, acrescentando que “a explicação não pode ser simplista”.
Ainda assim, Ivo Garrido entende que o país está numa “fase de estabilização”, devendo agora passar para a “fase de reversão”, de modo a que na próxima ronda “os dados comecem a mostrar um decréscimo”.
“Qualquer taxa de prevalência superior a cinco por cento significa que estamos perante uma situação trágica e 11,5 por cento é mais do dobro”, realçou o ministro da Saúde, cujo Governo continua a considerar o VIH/SIDA como a principal ameaça ao desenvolvimento do país.
Notícias Lusófonas, 05/07/10
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