Sunday 4 July 2010

Boas notícias

Cidades de Maputo e Matola: Mais 830 mil pessoas terão água potável

AS obras de reabilitação e expansão da rede de abastecimento de água às cidades de Maputo e Matola atingiram já um nível de execução entre 15 e 30 porcento, prevendo-se que uma vez concluídas, no próximo ano, sejam beneficiados 830 mil habitantes passando a totalizar um milhão e quinhentos mil pessoas.

As obras consistem na construção de uma nova estação de tratamento no Umbeluzi, nova conduta de transporte e reabilitação das actualmente existentes. Prevê ainda a edificação de um novo centro distribuidor em Tsalala, Belo Horizonte e Matola Rio, bem como a reconstrução dos centros de distribuição de Boane e Ka-Tembe.

Com efeito, segundo dados a que a nossa reportagem teve acesso no decurso do XVIIIº Conselho Coordenador do Ministério das Obras Públicas e Habitação, que terminou ontem, na Barragem dos Pequenos Libombos, já foram executados 15 porcento dos trabalhos físicos da nova estação de tratamento de água. Uma vez concluídas as obras, a ETA deverá passar a tratar pouco mais de dez mil metros cúbicos de água por hora, contra os actuais seis mil.

No que se refere à nova adutora Umbelúzi-Matola, já foram realizados perto de 30 porcento dos trabalhos, o que compreende o lançamento de nova tubagem. De igual modo, já foi mobilizado o empreiteiro e iniciada a implantação da rede de distribuição na Matola-Rio e Belo Horizonte.

A expectativa é que a partir dos finais do próximo ano a população dos dois municípios e ainda a da sede do distrito de Boane passe a ser servida por um sistema de distribuição de água 24 horas.

O projecto, avaliado em cerca de 95 milhões de euros, deverá operar uma revolução na satisfação dos consumidores em água potável com a duplicação do número dos beneficiários. Com efeito, a capacidade de armazenamento deverá subir dos actuais 190 metros cúbicos para 205 mil. Espera-se ainda uma redução das perdas na ordem de 25 porcento.

O projecto contempla ainda a abertura de furos e implementação de 16 pequenos sistemas de abastecimento de água em bairros não servidos actualmente pela rede pública, como sejam os casos de Albasine, Zimpeto, Magoanine A e B, Khongolote, 1º de Maio, Nkobe, Ndlavela e São Dâmaso.

As obras foram adjudicadas a quatro empreiteiros, cada um ocupando-se de uma componente do sistema como a estação de tratamento, rede de distribuição, conduta adutora e por último os pequenos sistemas.


Maputo, Sábado, 3 de Julho de 2010:: Notícias
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Governo moçambicano promove a construção de 480 mil habitações até 2014

O Governo moçambicano vai promover a construção de 480.000 habitações até 2014 para a "melhoria da qualidade de vida do cidadão", de acordo com o ministro das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba.
A medida insere-se na Política e Estratégia de Habitação que o Governo pretende aplicar no âmbito do Programa Quinquenal (2010-2014), que tem como objectivo proporcionar uma habitação condigna a todos os moçambicanos, bem como facilitar a construção e aquisição de material.
"Para o presente ano económico o sector propõe-se elaborar a Política de Estratégia e Habitação, promover (em todo o país) o acesso a terra infra-estruturais e apoiar a auto-construção de 96.000 habitações, a construção de novas habitações, assim como melhorar os assentamentos informais", refere um documento apresentado durante o Conselho Coordenador do Ministério das Obras Públicas e Habitação (MOPH), em Boane, província de Maputo.
Quanto à construção das 96.000 habitações este ano, o ministério pretende disponibilizar, através de instituições do Estado e autarquias, projectos-tipo a cidadãos com rendas baixas, além de definir parâmetros de qualidade e divulgar novas tecnologias para que os custos de construção sejam mais baratos e acessíveis.
De acordo com Cadmiel Muthemba, "o Governo irá continuar a contribuir para a melhoria da qualidade de vida do cidadão".
A habitação "é considerada uma necessidade social elementar e de importância crítica para a melhoria das condições de vida e reforço do desenvolvimento do capital humano", justificou Cadmiel Muthemba.
Num balanço das actividades realizadas no primeiro semestre de 2010, o documento do MOPH acrescenta ainda que já demarcou 15.440 talhões de terra, sendo que a maior parte situa-se na província de Sofala, no centro do país.
Na reunião do Conselho Coordenador foi também reafirmado que o governo vai alargar o abastecimento de água a mais 830.000 cidadãos da província de Maputo, sul do país, um aumento na ordem dos 100% graças à construção de novos equipamentos.
"As obras consistem na construção de uma nova estação de tratamento de água em Umbeluzi (Boane), uma nova conduta de transporte de água de Umbeluzi para Matola e na reabilitação das condutas existentes", explicou o ministro moçambicano das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, na quarta-feira, durante a abertura do XVIII Conselho Coordenador do Ministério na Barragem dos Pequenos Libombos, em Boane.
De acordo com Cadmiel Muthemba o projecto inclui também a construção de novos centros de distribuição de água em Tsalala, na cidade de Matola, Belo Horizonte e Matola Rio, no distrito de Boane, e a reconstrução dos centros de Boane e Katembe.
Com a conclusão das obras, 1,5 milhões de pessoas da região de Maputo vão ter acesso a água.

RM

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