As autoridades locais perseguem quem se queixa ao Presidente da República de irregularidades e má gestão, acusou hoje uma mulher da província de Nampula, norte de Moçambique, onde Armando Guebuza está em “Presidência Aberta” desde sexta-feira.
“Quando as pessoas apresentam as suas preocupações, depois sofrem perseguições protagonizadas pelas estruturas dos postos de Chalaua e Larde”, disse Eugénia Viagem, acrescentando que “as pessoas (denunciantes) são notificadas e por vezes chegam a fugir de casa de tanto ser perseguidas”.
O Presidente da República faz com frequência “Presidências Abertas” pelas províncias, onde, em comícios, as pessoas apresentam queixas sobre o que se passa nos locais onde vivem.
A mulher que se queixou de perseguições vive no posto administrativo de Chalua, distrito de Moma. Armando Guebuza respondeu que as pessoas não devem ter medo de falar.
Domingo, também no âmbito da “Presidência Aberta”, Armando Guebuza disse estar convencido de que os moçambicanos irão acabar com a pobreza, tal como venceram o colonialismo português e a guerra dos 16 anos (entre FRELIMO e RENAMO).
“A pobreza passará para a História e nós vamos dizer, naquele tempo, quando nós não tínhamos sapatos, quando não tínhamos a luz eléctrica… porque teremos acabado com isso tudo e a pobreza terá passado para a História”, disse
Armando Guebuza termina a “Presidência Aberta” na província na terça-feira, quando inaugura a primeira fábrica de cerveja construída de raiz depois da independência (em Nampula), um investimento da Cervejas de Moçambique (CDM) avaliado em cerca de 69 milhões de dólares (55,4 milhões de euros).
A fábrica vai produzir mais de 7,4 milhões de caixas de cerveja por ano, o equivalente a 480 hectolitros, destinados a abastecer a zona norte de Moçambique, com problemas de abastecimento, especialmente em momentos festivos.
Vai gerar 200 novos postos de trabalho diretos, alem de mais 10 mil de forma indirecta, especialmente revendedores e outros intervenientes da cadeia de distribuição.
“Quando as pessoas apresentam as suas preocupações, depois sofrem perseguições protagonizadas pelas estruturas dos postos de Chalaua e Larde”, disse Eugénia Viagem, acrescentando que “as pessoas (denunciantes) são notificadas e por vezes chegam a fugir de casa de tanto ser perseguidas”.
O Presidente da República faz com frequência “Presidências Abertas” pelas províncias, onde, em comícios, as pessoas apresentam queixas sobre o que se passa nos locais onde vivem.
A mulher que se queixou de perseguições vive no posto administrativo de Chalua, distrito de Moma. Armando Guebuza respondeu que as pessoas não devem ter medo de falar.
Domingo, também no âmbito da “Presidência Aberta”, Armando Guebuza disse estar convencido de que os moçambicanos irão acabar com a pobreza, tal como venceram o colonialismo português e a guerra dos 16 anos (entre FRELIMO e RENAMO).
“A pobreza passará para a História e nós vamos dizer, naquele tempo, quando nós não tínhamos sapatos, quando não tínhamos a luz eléctrica… porque teremos acabado com isso tudo e a pobreza terá passado para a História”, disse
Armando Guebuza termina a “Presidência Aberta” na província na terça-feira, quando inaugura a primeira fábrica de cerveja construída de raiz depois da independência (em Nampula), um investimento da Cervejas de Moçambique (CDM) avaliado em cerca de 69 milhões de dólares (55,4 milhões de euros).
A fábrica vai produzir mais de 7,4 milhões de caixas de cerveja por ano, o equivalente a 480 hectolitros, destinados a abastecer a zona norte de Moçambique, com problemas de abastecimento, especialmente em momentos festivos.
Vai gerar 200 novos postos de trabalho diretos, alem de mais 10 mil de forma indirecta, especialmente revendedores e outros intervenientes da cadeia de distribuição.
FONTE: Notícias Lusófonas
Nota do José: Esta não é uma situação inédita em Moçambique, onde o Povo é encorajorado a apresentar problemas nos comícios mas mais tarde os que ousam denunciar são perseguidos.
4 comments:
Esse tipo de atitude deveria corar de vergonha a todos nos. Sao estas situaçoes que impedem o desenvolvimento deste pais e torna-nos ainda mais terceiro-mundistas do que ja somos.
Um abraço.
Essa é a verdadeira diferença entre a verdadeira democracia e a pseudo-democracia, ou seja, 'a la Moçambicana' - que não passa de uma mera utopia.
Maria Helena
Shir, eu assino por baixo, é evidente que ainda existem grandes dificulades no que tange à liberdade de expressão.
Abraço forte!
Maria Helena, penso que devemos questionar se todos os moçambicanos estão mesmo empenhados na construção da democracia.
A realidade, nua e crua, é que quem não respeita a liberdade de expressão não pode ser democrata.
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