Wednesday 30 March 2011

MDM alarga bases em Sofala

O MOVIMENTO Democrático de Moçambique (MDM) afirma estar a alargar os seus órgãos de base a nível dos distritos da província de Sofala.

Maputo, Quarta-Feira, 30 de Março de 2011:: Notícias

Segundo o delegado político provincial, Luís Inácio, que falava segunda-feira, em conferência de Imprensa, na cidade da Beira, tal acção está a ser obstruída pela Frelimo através dos secretários dos bairros e líderes de provocações que alegadamente proíbem que as bandeiras do partido sejam hasteadas.
Esta acusação foi já desmentida pelo primeiro-secretário provincial do partido no poder, em Sofala, Henriques Bongece, o qual afirmou que o MDM deve culpar-se a si próprio “pelo seu descalabro político em Sofala”.
Luís Inácio, disse a jornalistas que desde Dezembro do ano passado até agora todos os órgãos do partido a nível da província foram reestruturadas visando conferir maior dinâmica ao seu funcionamento. ‘’Conseguimos trabalhar a nível de base em todos os distritos da província, incluindo na cidade da Beira e isso não agradou ao partido Frelimo pois mandou os secretários dos bairros e alguns líderes de povoação para tentarem ofuscar as nossas actividades’’- acusou. Citou o exemplo dos distritos de Nhamatanda, Machanga, Dondo e Búzi como as regiões onde as alegadas perseguições perpetradas pelo partido no poder ocorrem. Para além disso, Inácio apontou ainda que algumas administrações distritais, nomeadamente de Marromeu, Caia e Nhamatanda recusam-se a conceder talhões para a construção de sedes do MDM não obstante terem sido enviadas cartas para o efeito.
Reagindo a estas acusações, o secretário provincial do partido no poder, em Sofala, Henriques Bongece, afirmou que “a Frelimo é um partido que não envereda por este tipo de acções. O MDM quer justificar a sua incompetência usando o nome da Frelimo. Quando se perde terreno melhor é continuar a trabalhar e não acusar aos outros porque o povo sabe a quem depositar a confiança e a Frelimo está com o povo. Não nos culpem das vossas derrotas e por aquilo que não estão a conseguir fazer’’.
•António Janeiro

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