Depois de um mes fora do pais regressei a 'casa'! E o contraste, o sentimento e o mesmo! Depois de abracar e conviver com os aranha-ceus mais altos do mundo em Cidades como Londres e Nova York; depois de embrenhar-me nos eficientes subterraneos de Washington, Nova York, Londres, e Berlin regresso a dura realidade dos taxis de bicicleta, das 'piscinas municipais' da terra que me viu nascer! Depois de cruzar os ceus do mundo nos mais modernos avioes, regresso a dura realidade dos cortes de energia, das chuvas que alagam e transformam a cidade dos meus sonhos numa autentica lagoa movedica; depois de jantar no 46 andar do second street em Nova York regresso ao restaurante do meu querido amigo Gany onde tenho que inventar conversa por 45 minutos para receber a minha garoupinha grelhada!
Enfim depois de um mes de sonhos na terra dos outros, regresso ao meu proprio covil e o silencio que tento amordacar torna-se insuportavel! e sem querer, as redeas que impus ao meu pensamento recusam a aceitar a logica mundana imposta por uma eleicao para 'ingles ver', e como dizia o poeta mor ... a voz amordacada transforma-se num trovao; e o carvao recusa-se a apenas arder, porque a voz do dono se impos!
Porque adiam o grito da liberdade do meu povo? Porque insistem em amrdacar a voz do meu povo? Porque o matam malariamente sidando-o?
Um dia, a minha voz se juntarao outras vozes e nesse longiquo dia, nem eleicoes, nem comunidades internacionalizadas, nem doadores convenientemente manietados poderao parar a forca que embrutece as mentes da minha terra!
Sim, como dizia o velho poeta, quero ser carvao para arder com toda a minha forca! Para repousar em paz, pescando no mundo da globalizacao, de Hudon ao Potomac, Dos Bons Sinais/Cuacua ao Tamisa! Sem fronteiras climaticas globalizadas!
Quelimane, Zambezia, Mocambique, Africa, ergue-te et ambula! Nao dexes que te embrutecam eternamente!
E mais nao disse!
MA
(Manuel de Araujo, em www.manueldearaujo.blogspot.com)
Enfim depois de um mes de sonhos na terra dos outros, regresso ao meu proprio covil e o silencio que tento amordacar torna-se insuportavel! e sem querer, as redeas que impus ao meu pensamento recusam a aceitar a logica mundana imposta por uma eleicao para 'ingles ver', e como dizia o poeta mor ... a voz amordacada transforma-se num trovao; e o carvao recusa-se a apenas arder, porque a voz do dono se impos!
Porque adiam o grito da liberdade do meu povo? Porque insistem em amrdacar a voz do meu povo? Porque o matam malariamente sidando-o?
Um dia, a minha voz se juntarao outras vozes e nesse longiquo dia, nem eleicoes, nem comunidades internacionalizadas, nem doadores convenientemente manietados poderao parar a forca que embrutece as mentes da minha terra!
Sim, como dizia o velho poeta, quero ser carvao para arder com toda a minha forca! Para repousar em paz, pescando no mundo da globalizacao, de Hudon ao Potomac, Dos Bons Sinais/Cuacua ao Tamisa! Sem fronteiras climaticas globalizadas!
Quelimane, Zambezia, Mocambique, Africa, ergue-te et ambula! Nao dexes que te embrutecam eternamente!
E mais nao disse!
MA
(Manuel de Araujo, em www.manueldearaujo.blogspot.com)
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