– defende o antigo ministro da Administração Estatal, o economista José Chichava
“Agora queremos pessoas que resolvam os problemas com os quais a sociedade se debate dia após dia. E essas pessoas de certeza que não podem sair do nosso sistema de Educação”
Maputo (Canalmoz) – O antigo ministro da Administração Estatal, o economista e docente José Chichava, disse estar muito desapontado com os moldes em que funciona o sistema nacional de educação. Segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está a formar muitos doutores e Phd´s “burros”, que na prática não conseguem fazer trabalho na dimensão dos seus títulos académicos. “O nosso sistema nacional de educação definitivamente está mais virado ao embrutecimento”, sentenciou Chichava. Maputo (Canalmoz) – O antigo ministro da Administração Estatal, o economista e docente José Chichava, disse estar muito desapontado com os moldes em que funciona o sistema nacional de educação. Segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está a formar muitos doutores e Phd´s “burros”, que na prática não conseguem fazer trabalho na dimensão dos seus títulos académicos. “O nosso sistema nacional de educação definitivamente está mais virado ao embrutecimento”, sentenciou Chichava. Maputo (Canalmoz) – O antigo ministro da Administração Estatal, o economista e docente José Chichava, disse estar muito desapontado com os moldes em que funciona o sistema nacional de educação. Segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está a formar muitos doutores e Phd´s “burros”, que na prática não conseguem fazer trabalho na dimensão dos seus títulos académicos. “O nosso sistema nacional de educação definitivamente está mais virado ao embrutecimento”, sentenciou Chichava.
Chichava falava em exclusivo à reportagem do Canalmoz, a quem manifestou o seu total e profundo desapontamento pelas actuais políticas de Educação. Disse que é urgente que se faça uma reflexão sobre o futuro do País em função do nível das pessoas que estão a ser formadas.
“Considero de grave o que está a acontecer no nosso Sistema Nacional de Educação, ou seja, os currículos com que estamos a trabalhar e a formar futuros líderes do nosso País”.
Aquele ex-ministro que actualmente desempenha funções de docente na Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) apelou ao Governo para repensar e desenhar curricula que respondam aos desafios da actualidade.
Aliás, disse que um dos desafios é a actual crise financeira mundial, que está a chamar os académicos a uma reflexão e produção de ideias macro, que possam nortear o País para uma possível saída, ainda que não seja para crise, mas desenhar possíveis políticas de redução da pobreza.
Disse que as coisas estão a mudar a nível mundial e os Governos devem-se adaptar às mudanças. “Agora queremos pessoas que resolvam os problemas com os quais a sociedade se debate dia após dia. E essas pessoas de certeza que não podem sair do nosso sistema de Educação”. Isso porque segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está virado não só para o embrutecimento dos estudantes, mas é também regressivo, sob o ponto de vista de resultados.
“Até que formar pessoas, formamos. Temos muitos licenciados Phd´s, mas todos eles formados de forma regressiva, ou seja, se formos a ver não há progressão do nível de conhecimento capaz de ajudar o País a resolver os problemas que tem”, disse aquele académico.
O docente aconselha o Governo a melhorar a política de educação através do uso de instrumentos modernos que, segundo disse, nos podem tirar da crise em que estamos. Mas que também podem ser maléficos quando mal usados.
Recorde-se que este não é a única voz, académica ou da sociedade civil, que vem apelando para uma reforma profunda no sistema nacional de educação, começando pelas passagens de nível que, na prática, são automáticas e sem precedentes.
(Matias Guente, CANALMOZ, 22/12/09)
“Agora queremos pessoas que resolvam os problemas com os quais a sociedade se debate dia após dia. E essas pessoas de certeza que não podem sair do nosso sistema de Educação”
Maputo (Canalmoz) – O antigo ministro da Administração Estatal, o economista e docente José Chichava, disse estar muito desapontado com os moldes em que funciona o sistema nacional de educação. Segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está a formar muitos doutores e Phd´s “burros”, que na prática não conseguem fazer trabalho na dimensão dos seus títulos académicos. “O nosso sistema nacional de educação definitivamente está mais virado ao embrutecimento”, sentenciou Chichava. Maputo (Canalmoz) – O antigo ministro da Administração Estatal, o economista e docente José Chichava, disse estar muito desapontado com os moldes em que funciona o sistema nacional de educação. Segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está a formar muitos doutores e Phd´s “burros”, que na prática não conseguem fazer trabalho na dimensão dos seus títulos académicos. “O nosso sistema nacional de educação definitivamente está mais virado ao embrutecimento”, sentenciou Chichava. Maputo (Canalmoz) – O antigo ministro da Administração Estatal, o economista e docente José Chichava, disse estar muito desapontado com os moldes em que funciona o sistema nacional de educação. Segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está a formar muitos doutores e Phd´s “burros”, que na prática não conseguem fazer trabalho na dimensão dos seus títulos académicos. “O nosso sistema nacional de educação definitivamente está mais virado ao embrutecimento”, sentenciou Chichava.
Chichava falava em exclusivo à reportagem do Canalmoz, a quem manifestou o seu total e profundo desapontamento pelas actuais políticas de Educação. Disse que é urgente que se faça uma reflexão sobre o futuro do País em função do nível das pessoas que estão a ser formadas.
“Considero de grave o que está a acontecer no nosso Sistema Nacional de Educação, ou seja, os currículos com que estamos a trabalhar e a formar futuros líderes do nosso País”.
Aquele ex-ministro que actualmente desempenha funções de docente na Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) apelou ao Governo para repensar e desenhar curricula que respondam aos desafios da actualidade.
Aliás, disse que um dos desafios é a actual crise financeira mundial, que está a chamar os académicos a uma reflexão e produção de ideias macro, que possam nortear o País para uma possível saída, ainda que não seja para crise, mas desenhar possíveis políticas de redução da pobreza.
Disse que as coisas estão a mudar a nível mundial e os Governos devem-se adaptar às mudanças. “Agora queremos pessoas que resolvam os problemas com os quais a sociedade se debate dia após dia. E essas pessoas de certeza que não podem sair do nosso sistema de Educação”. Isso porque segundo disse, o nosso sistema nacional de educação está virado não só para o embrutecimento dos estudantes, mas é também regressivo, sob o ponto de vista de resultados.
“Até que formar pessoas, formamos. Temos muitos licenciados Phd´s, mas todos eles formados de forma regressiva, ou seja, se formos a ver não há progressão do nível de conhecimento capaz de ajudar o País a resolver os problemas que tem”, disse aquele académico.
O docente aconselha o Governo a melhorar a política de educação através do uso de instrumentos modernos que, segundo disse, nos podem tirar da crise em que estamos. Mas que também podem ser maléficos quando mal usados.
Recorde-se que este não é a única voz, académica ou da sociedade civil, que vem apelando para uma reforma profunda no sistema nacional de educação, começando pelas passagens de nível que, na prática, são automáticas e sem precedentes.
(Matias Guente, CANALMOZ, 22/12/09)
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