Sunday 16 March 2014

LIGANDO MAPUTO E MATOLA: Metro de superfície na lista de prioridades

A INSTALAÇÃO de uma linha de metro de superfície com extensão de 20 quilómetros, ligando as cidades de Maputo e Matola está na lista das prioridades da actual direcção do Município de Maputo, segundo garantia dada, há dias, ao “Notícias” pelo respectivo presidente, David Simango.
Mesmo sem apresentar datas Simango, este afirmou que a iniciativa já está a ser bem encaminhada e tudo será feito para que, dentro dos prazos previstos no Plano Director de Transportes da Edilidade, este projecto se torne uma realidade.
O Presidente do município de Maputo garantiu que apesar de não apresentar datas ,a instalação de um metro de superfície ligando Maputo e Matola é prioridade para os próximos cinco anos, isto é até 2018.
“Pretendemos criar condições para aliviar as duas cidades da pressão que caracteriza o sistema de transporte, acabando por ser pouco confortável e sem comodidade”, disse Simango, falando na apresentação do projecto de corredores exclusivos para o transporte público.
Sobre esta iniciativa, David Simango esclareceu que se trata de um projecto a médio-prazo que, além da Matola, vai se estender para o município de Boane e ainda para o distrito de Marracuene, na província de Maputo, numa extensão de 40 quilómetros.
Sobre o projecto de corredores exclusivos, Simango disse que se prevê seja concluída até o ano 2016, consistindo na criação de duas vias para a circulação exclusiva de transportes públicos, com o ponto de partida a Praça dos Trabalhadores, na baixa da cidade, e como local de chegada os bairros Magoanine e Zimpeto.
A “Linha Um” vai atravessar as avenidas Guerra Popular, Acordos de Lusaka, FPLM, Julius Nyerere, terminando na zona de Magoanine. A segunda, que vai cruzar a antiga Brigada Montada,  percorrerrá a Avenida de Moçambique até Zimpeto, junto ao Estádio Nacional.
O projecto das duas linhas está avaliado em 300 milhões de dólares, que serão financiados por créditos dos governos do Brasil e do Japão e para além da construção de estradas, inclui a aquisição de cerca de 200 autocarros articulados, com capacidade mínima para 160 lugares cada.
“Este projecto é de capital importância não só por ligar o norte de Maputo, permitindo a ligação com o distrito de Marracuene, mas porque vai responder positivamente à dinâmica de crescimento social e económico de toda a área abrangida”, afirmou Simango.
A instalação de uma linha de metro de superfície e de corredores exclusivos de transporte público urbano fazem parte do Plano Director de Mobilidade de Transporte para a área do Grande Maputo cuja elaboração iniciou em 2012, numa parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).



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