Convite ao diálogo Guebuza/Dhlakama: Renamo diz que é um doce envenenado

O porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, reagindo nesta tarde, em Maputo, ao convite para o diálogo entre o Presidente da República, Armando Guebuza e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama disse que se de verdade há interesse do PR para se encontrar com Afonso Dhlakama, o PR “deve ordenar imediatamente a cessação dos ataques e perseguição que o exército está a mover a figura de Afonso Dhlakama e dos seguranças da Renamo”.   De acordo com Fernando Mazanga, o Presidente da República, Armando Guebuza convidou o líder da Renamo, Afonso Dhlakama para um encontro no dia 8 de Novembro, em Maputo, sem no entanto, ter enviado qualquer ofício ao seu gabinete. Segundo Fernando Mazanga, este convite é formulado com tamanha frieza para “alguém que escapou a morte por um milagre de Deus”, depois de ter sofrido um ataque protagonizado pelo exército do Estado. Ademais, Mazanga ajuntou que “este convite nos soa a cinismo, porque não queremos acreditar que o Presidente da República não saiba em que condição se encontra o Presidente Afonso Dhlakama, depois do ataque da sua residência em Satunjira, e do recente ataque e ocupação da sua residência na cidade da Beira, pelas forças Governamentais”. Segundo a fonte, como se pode depreender “trata-se de um doce envenenado, que roça a chacota. O momento não se compadece com piadas, estamos com o país em clima de tensão que exige sabedoria e não jogadas de propaganda política”, frisou. Entretanto, Mazanga sublinhou que “se na verdade há interesse do PR para se encontrar com o Presidente Afonso Dhlakama deve ordenar imediatamente a cessação dos ataques e perseguição que o exército está a mover a figura do Presidente Dhlakama e dos seguranças da Renamo”, sentenciou.  Folha de Maputo