A nona cimeira dos países de expressão portuguesa decorre sob o lema “segurança alimentar e nutricional”.
Líderes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, reúnem-se em Maputo para avaliar o passado, presente e o futuro daquela organização de oito estados espalhados em quatro continentes e representando cerca de 250 milhões de pessoas.
A nona cimeira dos países de expressão portuguesa decorre sob o lema “segurança alimentar e nutricional”.
É que vinte e oito milhões de pessoas que vivem na comunidade da CPLP enfrentam falta de alimentos em pleno século vinte e um.
Face a esta situação, os líderes da organização transcontinental procuram estratégia para a crise.
Entretanto, nos corredores da cimeira de Maputo fala-se muito da crise política que afecta a Guiné-Bissau desde o golpe de estado de 12 de Abril último e da vontade da Guiné Equatorial tornar-se membro de pleno direito da organização.
Mas o assunto da Guiné-Bissau não consta da agenda da cimeira, segundo afirma Albertina MacDonald, porta-voz da conferência.
“A Guiné-Bissau como assunto de agenda em tanto que tal não está agendada, mas temos um momento político de interacção que pode ser aproveitado para se falar da questão da Guiné-Bissau” – palavras da porta-voz da cimeira de Maputo.
O assunto da Guiné-Bissau não faz parte da cimeira, porque para os líderes da CPLP a sua posição em relação ao golpe de Estado sempre foi condenação clara e inequívoca.
A intransigência dos militares guineenses provocou frustração a Angola, que presidiu à CPLP nos últimos dois anos, segundo disse o chefe da diplomacia angolana, Jorge Chicoty, aos seus homólogos em Maputo.
Segundo o ministro Chicoty, “a Guiné-Bissau constituiu a frustração da presidência angolana. O esforço da solidariedade que Angola e a CPLP se prontificaram a prestar a Guiná-Bissau em jeito de reforma do sector de defesa e segurança falhou redundamente”, acrescentou.
A avaliar por estas declarações, pode-se concluir que a cimeira de Maputo não vai produzir resultados para alterar a situação na Guiné-Bissau, que é representada no encontro pelos líderes do governo deposto exilados em Portugal.
A admissão da Guiné Equatorial está em dúvida devido às graves acusações de violação dos direitos humanos pelo governo do idoso Presidente Obiang Nguema.
José Eduardo dos Santos, de Angola, não está em Maputo para entregar o martelo da presidência da CPLP ao seu homólogo Armando Guebuza. O líder angolano mandou o seu vice e o mesmo aconteceu com Dilma Rousseff, do Brasil.
Simeão Pongoane, Voz da América. Escute aqui.
Líderes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, reúnem-se em Maputo para avaliar o passado, presente e o futuro daquela organização de oito estados espalhados em quatro continentes e representando cerca de 250 milhões de pessoas.
A nona cimeira dos países de expressão portuguesa decorre sob o lema “segurança alimentar e nutricional”.
É que vinte e oito milhões de pessoas que vivem na comunidade da CPLP enfrentam falta de alimentos em pleno século vinte e um.
Face a esta situação, os líderes da organização transcontinental procuram estratégia para a crise.
Entretanto, nos corredores da cimeira de Maputo fala-se muito da crise política que afecta a Guiné-Bissau desde o golpe de estado de 12 de Abril último e da vontade da Guiné Equatorial tornar-se membro de pleno direito da organização.
Mas o assunto da Guiné-Bissau não consta da agenda da cimeira, segundo afirma Albertina MacDonald, porta-voz da conferência.
“A Guiné-Bissau como assunto de agenda em tanto que tal não está agendada, mas temos um momento político de interacção que pode ser aproveitado para se falar da questão da Guiné-Bissau” – palavras da porta-voz da cimeira de Maputo.
O assunto da Guiné-Bissau não faz parte da cimeira, porque para os líderes da CPLP a sua posição em relação ao golpe de Estado sempre foi condenação clara e inequívoca.
A intransigência dos militares guineenses provocou frustração a Angola, que presidiu à CPLP nos últimos dois anos, segundo disse o chefe da diplomacia angolana, Jorge Chicoty, aos seus homólogos em Maputo.
Segundo o ministro Chicoty, “a Guiné-Bissau constituiu a frustração da presidência angolana. O esforço da solidariedade que Angola e a CPLP se prontificaram a prestar a Guiná-Bissau em jeito de reforma do sector de defesa e segurança falhou redundamente”, acrescentou.
A avaliar por estas declarações, pode-se concluir que a cimeira de Maputo não vai produzir resultados para alterar a situação na Guiné-Bissau, que é representada no encontro pelos líderes do governo deposto exilados em Portugal.
A admissão da Guiné Equatorial está em dúvida devido às graves acusações de violação dos direitos humanos pelo governo do idoso Presidente Obiang Nguema.
José Eduardo dos Santos, de Angola, não está em Maputo para entregar o martelo da presidência da CPLP ao seu homólogo Armando Guebuza. O líder angolano mandou o seu vice e o mesmo aconteceu com Dilma Rousseff, do Brasil.
Simeão Pongoane, Voz da América. Escute aqui.
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