Por JOSÉ LUÍS JEQUE
O forte vendaval que se abateu sobre as cidades de Maputo e Matola no final da tarde do último sábado deixou estragos consideráveis como o derrube de diversas árvores, postes de energia, tecto de algumas residências, a maioria de construção precária entre outros danos visíveis a olho nu. Como era de se esperar, conforme as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), por volta das 18 horas estas cidades registaram a ocorrência de aguaceiros em regime moderado a forte (30 a 50mm de precipitação em 24 horas), acompanhadas de trovoadas e ventos moderados a fortes (50 a 70km/hora) situação que provocou apagão em diversas zonas.
A título de exemplo, a cidade de Maputo, conhecida como sendo das acácias viu grande parte destas árvores serem derrubadas pelo vento, o que vem mostrar que as mesmas precisam de renovação ou de ser melhor cuidadas.
Esta situação fez com que em algumas artérias o trânsito ficasse condicionado visto que certas árvores, devido ao seu porte, acabaram fechando completamente algumas vias tal como a Avenida Mohamed Siade Barre, bem defronte da Escola Secundária Francisco Manyanga, que viu uma das acácias tombar ao ponto de fechar completamente a estrada.
A medir pelo número de árvores tombadas antevê-se para já um intenso trabalho para as autoridades municipais no sentido de garantir a normal circulação de pessoas e viaturas pelas artérias da capital.
Por outro lado, a Electricidade de Moçambique (EDM) já veio a público reconhecer que o mau tempo que se vez sentir causou grandes estragos no sistema de fornecimento de energia. Na cidade de Maputo postes de baixa e média tensão foram derrubados, dois transformadores incendiaram-se, para além de que o ramo de uma das árvores caiu sobre uma linha de alta tensão, provocando deste modo restrições de fornecimento na Malhangalene, Laulane e Mahotas.
Por outro lado, a EDM se confronta com avarias nas linhas de média tensão que alimentam os bairros do Aeroporto, FPLM, Magoanine, Guava, Luís Cabral, 25 de Junho, George Dimitrov e Zimpeto, para além de existirem vários outros pontos com linhas de baixa tensão partidas devido a queda de árvores sobre as mesmas.
Contudo, a EDM diz estar a envidar esforços com vista a reparar os estragos causados pelo vendaval.
Lembrar que antes do vendaval as cidade de Maputo e Matola estavam a enfrentar uma vaga de calor caracterizada por temperaturas máximas superiores a 35 graus célsius e baixo teor de humidade.
A temperatura máxima no dia 9 de Fevereiro situou-se entre 33 e 35 graus celsius, e nos dias 10 e 11 os termómetros atingiram máximas entre 35 e 39 graus celsius.
Entretanto, o vendaval também provocou outros males, havendo notícias de passageiros de uma pequena embarcação, que fazia a ligação ilha de Inhaca-Machangulo, surpreendias pelo mau tempo. Pelo menos uma criança é dada como morta e há três desaparecidos.
Diário de Moçambique
O forte vendaval que se abateu sobre as cidades de Maputo e Matola no final da tarde do último sábado deixou estragos consideráveis como o derrube de diversas árvores, postes de energia, tecto de algumas residências, a maioria de construção precária entre outros danos visíveis a olho nu. Como era de se esperar, conforme as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), por volta das 18 horas estas cidades registaram a ocorrência de aguaceiros em regime moderado a forte (30 a 50mm de precipitação em 24 horas), acompanhadas de trovoadas e ventos moderados a fortes (50 a 70km/hora) situação que provocou apagão em diversas zonas.
A título de exemplo, a cidade de Maputo, conhecida como sendo das acácias viu grande parte destas árvores serem derrubadas pelo vento, o que vem mostrar que as mesmas precisam de renovação ou de ser melhor cuidadas.
Esta situação fez com que em algumas artérias o trânsito ficasse condicionado visto que certas árvores, devido ao seu porte, acabaram fechando completamente algumas vias tal como a Avenida Mohamed Siade Barre, bem defronte da Escola Secundária Francisco Manyanga, que viu uma das acácias tombar ao ponto de fechar completamente a estrada.
A medir pelo número de árvores tombadas antevê-se para já um intenso trabalho para as autoridades municipais no sentido de garantir a normal circulação de pessoas e viaturas pelas artérias da capital.
Por outro lado, a Electricidade de Moçambique (EDM) já veio a público reconhecer que o mau tempo que se vez sentir causou grandes estragos no sistema de fornecimento de energia. Na cidade de Maputo postes de baixa e média tensão foram derrubados, dois transformadores incendiaram-se, para além de que o ramo de uma das árvores caiu sobre uma linha de alta tensão, provocando deste modo restrições de fornecimento na Malhangalene, Laulane e Mahotas.
Por outro lado, a EDM se confronta com avarias nas linhas de média tensão que alimentam os bairros do Aeroporto, FPLM, Magoanine, Guava, Luís Cabral, 25 de Junho, George Dimitrov e Zimpeto, para além de existirem vários outros pontos com linhas de baixa tensão partidas devido a queda de árvores sobre as mesmas.
Contudo, a EDM diz estar a envidar esforços com vista a reparar os estragos causados pelo vendaval.
Lembrar que antes do vendaval as cidade de Maputo e Matola estavam a enfrentar uma vaga de calor caracterizada por temperaturas máximas superiores a 35 graus célsius e baixo teor de humidade.
A temperatura máxima no dia 9 de Fevereiro situou-se entre 33 e 35 graus celsius, e nos dias 10 e 11 os termómetros atingiram máximas entre 35 e 39 graus celsius.
Entretanto, o vendaval também provocou outros males, havendo notícias de passageiros de uma pequena embarcação, que fazia a ligação ilha de Inhaca-Machangulo, surpreendias pelo mau tempo. Pelo menos uma criança é dada como morta e há três desaparecidos.
Diário de Moçambique
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