O ministro de Planificação e Desenvolvimento, Ayuba Cureneia, apelou em Lisboa ao investimento português em Moçambique, salientando que pode alcançar um mercado alargado de 14 países com 260 milhões de pessoas.
"Investir em Moçambique não é só para a população moçambicana que são 22 milhões de pessoas. É investir num mercado de cerca de 260 milhões de habitantes que é a zona de SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral)" que inclui 14 países, incluindo a África do Sul e o Congo, afirmou o ministro moçambicano numa visita ao Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), que decorre em Lisboa.
Sublinhando que “os investimentos portugueses sempre foram bem vindos” e que as relações económicas entre os dois países têm sido incrementadas, Ayuba Cureneia declarou que a sua presença na feira “reflecte a importância que Moçambique dá aos investidores portugueses, principalmente por causa da sua experiência nas pequenas e médias empresas, mas também nas grandes como a Compal”.
O governante acrescentou que o anúncio do investimento de oito milhões de euros da Sumol+Compal em Moçambique será “um fósforo” que vai “acender a iniciativa para outros empresários que tenham algum receio de ir a Moçambique ou que ainda não ganharam a coragem, o balanço necessário para ir investir” naquele país africano.
O presidente executivo da Sumol+Compal, Duarte Pinto, confirmou o interesse do mercado alargado da SADC, considerando que esta é uma “plataforma com potencial muito interessante”, e manifestou a vontade de “que este seja o primeiro de muitos investimentos” a realizar naquele país.
Duarte Pinto acrescentou que a Sumol+Compal mantém o compromisso de realizar um investimento em Angola e “continua a trabalhar para que este possa ser uma realidade”, frisando que “a internacionalização é um pilar essencial da estratégia” da empresa portuguesa.
(RM/Lusa)
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