Wednesday 6 July 2011

MOZAMBIQUISTÃO

As consequências do Pacto já se fazem sentir...
Um jornal nacional referiu que vários grupos islâmicos, na província de Nampula, ameaçam desencadear uma revolta popular para liberalizar o uso da burka nas escolas públicas.
A burka, segundo eles, é um símbolo religioso que tem como objectivo evitar tentações de assédio sexual às mulheres quando mostram as suas partes sensíveis do corpo. Ou seja, estes grupos, quando vêm uma mulher com a "parte sensível, neste caso a cara, ficam sexualmente excitados?!... A cara dos homens não vale?! Mulher não se sente tentada a assediar quando olha para as partes sensíveis do homem? Estão a fazer batota ou é pura segregação sexual?
Dizem, eles, os grupos, que "o governo está a contribuir para a exclusão social dos praticantes do Islão, relegando-os para cidadãos de terceira categoria".
Quais são os cidadãos de primeira? E os da segunda?!... Ao serem relegados para a terceira, caem da primeira ou da segunda?
E os que estavam na terceira, sobem ou descem de categoria?! Em quantas categorias se dividem os cidadãos moçambicanos? Qual é a categoria que eles almejam adquirir? Já estou a imaginar, estes grupos, quando, em breve, alcançarem o topo, a cantarem os Queen: "We are the champions, my friend, we are the champions of the world".
O uso da burka não é requerido, nem pelo Corão, nem por Muhammad.
A única coisa que o Corão e Muhammad pedem aos homens e mulheres é "para se vestirem e comportarem com modéstia em público".
A origem da Burka tem a ver com as tribos pagãs da Arábia Saudita. Foi, pela primeira vez, referenciada pelo imperador romano Tertuliano no século II, como o "Véu das Virgens". A Burka tem origens pagãs.
Uma fatwa (lei religiosa) escrita por um Ulema (padre) árabe chamado Muhammad Munajid, determinou que "a cara da mulher é Awrah, por isso deve ser coberta". Awrah significa parte íntima do corpo.
As partes íntimas do corpo, nas escolas públicas de Moçambique, eram, até pouco tempo atrás, a vagina, o rabo, os seios, o pénis e os testículos. Nas escolas públicas do Mozambiquistão, acrescenta-se, a estas partes íntimas, a cara das mulheres.
E, assim, lá vamos dançando e rindo, enquanto os minaretes, símbolos do poder, equipados com aparelhagens de alta potência, vão fazendo campanhas diárias, deste sistema político e religioso.
Armando Guebuza não luta contra a pobreza intelectual?

Sebastião Cardoso,WAMPHULA FAX – 05.07.2011, citado no Moçambique para todos

5 comments:

Nelson said...

não tenho nada contra os mussulumanos mas parece que aqui estão a querer "inentar" um barulho completamente desnecessário!

Nelson said...

quis dizer INVENTAR barulho

Anonymous said...

Um assunto sensivel e delicado.
Eu tenho muitos amigos muculmanos, respeito-os, damo-nos bem e nem todos concordam com o uso obrigatorio da burca.
Pessoalmente, acho uma discriminacao contra as mulheres.
Se os homens se sentem tentados, entao que se tratem; mostrar a cara, nao tem nada de sexual ou ofensivo e isso deveria de ser opcional, numa idade madura, em que a pessoa realmente sabe o que e o melhor para si...
Por outro lado, as escolas em Mocambique deveriam de exigir o uso obrigatorio de uniforme/farda com as devidas regras, desse modo, seriamos todos iguais, nao haveria filhos de ricos, pobres ou os que gostam de ostentar o que considero superfluo.
Eu como sou crista assumida, se achar que numa escola publica existem leis ou regras que violem ou difamem a minha liberdade religiosa ou crenca, ou que nao se coadunam com a minha religiao, teria de pensar em colocar os meus filhos numa escola crista ou privada/particular.
Maria Helena

Anonymous said...

Cuidado!
No islam, maomé até emburcou o próprio allah, ao deixa-lo sem fala e sem espírito.
No islam, allah nunca mais foi visto ou ouvido nem poderá ser, tal foi o que maomé lhe fez.
De lembrar que allah andava às ordens e fazia as vontades a maomé, imaginem se assim não fosse.

Em verdade, só fora do islam, a boa espiritualidade dos ateus e dos religiosos pode existir e ser fonte de verdade e de vida.

JOSÉ said...

O Governo tomou uma medida correcta, não compreendo os motivos da controvérsia. Esperemos que prevaleça o bom senso, há notícias de que a maioria dos muçulmanos não apoia qualquer tipo de agitação.