Giancarlo Coccia reedita o seu livro "A Cauda do Escorpião" com nova documentação
Giancarlo Coccia, jornalista italiano, viveu a transição do poder colonial para a Frelimo, em Moçambique, entre Abril a Setembro de 1974.
Na reedição do seu livro “A cauda do Escorpião”, Coccia aborda um período particularmente sensível e traumático do passado recente e defende uma controversa tese sobre uma alegada conspiração, protagonizada pelo Movimento das Forças Armadas Portuguesas, para entregar o poder à Frelimo.
Giancarlo Coccia trabalhou como jornalista em Milão e Bona. Em 1968, cobriu a guerra do Vietname ao lado das Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos.
Após uma estada em Londres, foi transferido para Bruxelas e incumbido de seguir as actividades da NATO e da antiga Comunidade Económica Europeia.
O seu primeiro contacto com a Guerra Colonial ocorreu em 1970, período em que testemunhou os confrontos militares em Angola. Desde então, o embate das ideologias em África monopolizou a sua atenção, levando-o a Moçambique em 1973.
Durante quase todo o período que mediou entre o 25 de Abril e a transferência de soberania para a FRELIMO, Giancarlo Coccia permaneceu em território moçambicano.
Nesta entrevista, Giancarlo Coccia revela ter já no prelo outro livro – intitulado “O Escorpião” – prometendo novas revelações, com base em documentação secreta da época, a que teve acesso.
Filipe Vieira, Voz da América. Escute a entrevista aqui.
Nota do José = Li há mais de 30 anos a edição original deste livro, em língua inglesa, e ainda o tenho na minha biblioteca. O livro conta as peripécias da descolonização, da transição, etc., e relata o que realmente se passou em Wiriamu e Omar. Um documento histórico importante, a não perder.
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