PARA ATENDER À POTENCIAL DEMANDA NA ÁFRICA DO SUL
A reunião de dados de potenciais candidatos a emprego nas minas da África do Sul está a decorrer, simultaneamente, em Moçambique, Suazilândia, Botsuana e Lesoto, tradicionais fontes de mão-de-obra de mineiros na terra hoje governada por Jacob Zuma.
A companhia recrutadora de mão-de-obra mineira para a África do Sul, a TEBA, começou esta segunda-feira a reunir dados de moçambicanos com experiência em trabalho nas minas activas e/ou já falidas no país vizinho, por se vislumbrar uma oportunidade para colocação na terra do Rand.
José Miguel Carimo, director regional da TEBA (em Moçambique e na Suazilândia), disse ao Correio da manhã que desencadeou a recolha de dados dos mineiros para atender a uma provável requisição de mão-de-obra experiente neste sector, na sequência de sinais animadores neste campo, nomeadamente uma maior procura de ouro e platina e consequente subida dos preços destes metais nos mercados mundiais.
Carimo disse haver sinais animadores de oportunidades de emprego para os mineiros moçambicanos na África do Sul, não obstante a entrada em vigor em 2004 da nova legislação naquele país que privilegia a colocação de nativos e desencoraja o recrutamento aberto de estrangeiros para as minas sulafricanas.
Dados na posse da TEBA indicam haver fortes probabilidades de, caso internamente a África do Sul não consiga efectivos suficientes para responder à procura, até ao final do corrente mês, se busque mão-de-obra mineira experiente nos países com tradição no fornecimento deste tipo de pessoal.
Nova legislação
Foi em consequência desta legislação aprovada em 2003 que o número de mineiros moçambicanos na África do Sul tem vindo a reduzir drasticamente de 2004 a esta parte.
Quando esta nova lei entrou em vigor, Moçambique tinha em serviço nas diversas minas da África do Sul um total de 48 099 trabalhadores, número que se foi corroendo até atingir os 35 782 em finais de 2010.
A nossa fonte disse que apesar desta “janela de oportunidade” que se entreabre, é remota ou quase nula a probabilidade de se voltar aos tempos áureos de envio de moçambicanos para as minas da África do Sul, porquanto os donos e gestores das companhias mineiras estão também (para além da nova legislação) a priorizar o recurso a meios tecnológicos de ponta para a labuta, no lugar de seres humanos.
A reunião de dados de potenciais candidatos a emprego nas minas da África do Sul está a decorrer, simultaneamente, em Moçambique, Suazilândia, Botsuana e Lesoto, tradicionais fontes de mão-de-obra de mineiros na terra hoje governada por Jacob Zuma.
A TEBA (desde 2004) está activa em Moçambique desde 1902 (era conhecida por WENELA) e ganhou fama no país, principalmente nas regiões Sul e Centro, por ter criado oportunidade de emprego para muitos moçambicanos que por essa via construíram alguma riqueza e bem-estar para si e dependentes.
Edson Arante, Correio da Manhã, 07/06/11
A reunião de dados de potenciais candidatos a emprego nas minas da África do Sul está a decorrer, simultaneamente, em Moçambique, Suazilândia, Botsuana e Lesoto, tradicionais fontes de mão-de-obra de mineiros na terra hoje governada por Jacob Zuma.
A companhia recrutadora de mão-de-obra mineira para a África do Sul, a TEBA, começou esta segunda-feira a reunir dados de moçambicanos com experiência em trabalho nas minas activas e/ou já falidas no país vizinho, por se vislumbrar uma oportunidade para colocação na terra do Rand.
José Miguel Carimo, director regional da TEBA (em Moçambique e na Suazilândia), disse ao Correio da manhã que desencadeou a recolha de dados dos mineiros para atender a uma provável requisição de mão-de-obra experiente neste sector, na sequência de sinais animadores neste campo, nomeadamente uma maior procura de ouro e platina e consequente subida dos preços destes metais nos mercados mundiais.
Carimo disse haver sinais animadores de oportunidades de emprego para os mineiros moçambicanos na África do Sul, não obstante a entrada em vigor em 2004 da nova legislação naquele país que privilegia a colocação de nativos e desencoraja o recrutamento aberto de estrangeiros para as minas sulafricanas.
Dados na posse da TEBA indicam haver fortes probabilidades de, caso internamente a África do Sul não consiga efectivos suficientes para responder à procura, até ao final do corrente mês, se busque mão-de-obra mineira experiente nos países com tradição no fornecimento deste tipo de pessoal.
Nova legislação
Foi em consequência desta legislação aprovada em 2003 que o número de mineiros moçambicanos na África do Sul tem vindo a reduzir drasticamente de 2004 a esta parte.
Quando esta nova lei entrou em vigor, Moçambique tinha em serviço nas diversas minas da África do Sul um total de 48 099 trabalhadores, número que se foi corroendo até atingir os 35 782 em finais de 2010.
A nossa fonte disse que apesar desta “janela de oportunidade” que se entreabre, é remota ou quase nula a probabilidade de se voltar aos tempos áureos de envio de moçambicanos para as minas da África do Sul, porquanto os donos e gestores das companhias mineiras estão também (para além da nova legislação) a priorizar o recurso a meios tecnológicos de ponta para a labuta, no lugar de seres humanos.
A reunião de dados de potenciais candidatos a emprego nas minas da África do Sul está a decorrer, simultaneamente, em Moçambique, Suazilândia, Botsuana e Lesoto, tradicionais fontes de mão-de-obra de mineiros na terra hoje governada por Jacob Zuma.
A TEBA (desde 2004) está activa em Moçambique desde 1902 (era conhecida por WENELA) e ganhou fama no país, principalmente nas regiões Sul e Centro, por ter criado oportunidade de emprego para muitos moçambicanos que por essa via construíram alguma riqueza e bem-estar para si e dependentes.
Edson Arante, Correio da Manhã, 07/06/11
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