Dois novos edifícios pertencentes ao Banco de Moçambique vão ser construídos dentro dos próximos tempos na zona baixa da cidade do Maputo.
Ontem (quinta-feira) foi lançada a primeira pedra para as obras que compreendem um edifício de escritórios com 30 andares e outro polivalente com 19 andares.
Não foram avançados os montantes nem o tempo que vão durar os trabalhos, mas Ernesto Gove, governador do Banco de Moçambique, explicou que a sua execução resulta do facto de se ter chegado à conclusão de que a nível da sede as exigências dos recursos humanos, tecnológicos e infra-estruturais com que actualmente se conta já não são suficientes.
Nesse contexto, o Conselho de Administração do Banco de Moçambique encomendou um estudo especializado que se debruçasse não só sobre a projecção de novos edifícios, mas que cobrisse também os aspectos sensíveis de segurança, que norteiam sempre as decisões sobre a localização dos Bancos Centrais.
Como resultado desse estudo, foi decido pelo investimento na zona baixa da cidade do Maputo, no espaço onde actualmente se localiza a Casa Coimbra e no quarteirão contíguo, tirando vantagem da localização do edifício-sede do Banco e das sedes dos bancos comerciais.
Tendo em conta a envergadura das obras que vão ter lugar na construção dos edifícios e a dimensão relativa dos mesmos, o BM, segundo Gove, tem vindo a realizar uma campanha de advocacia, que consiste basicamente no contacto com as instituições da área da cultura, com os agentes económicos com interesses nas redondezas do espaço, com a imprensa, bem como com diversas autoridades.
A complexidade dos trabalhos que brevemente vão iniciar exigiu que o banco obtivesse autorização para o encerramento de parte da Avenida Samora Machel, nas proximidades do quarteirão onde as obras do edifício polivalente serão erguidas.
Mário Macaringue, vereador para a área de infra-estruturas no Conselho Municipal da Cidade do Maputo, disse que a construção dos novos edifícios do BM enquadra-se no projecto de requalificação da zona baixa do Maputo, um projecto orçado em mais de cinco milhões de dólares e que pretende transformar a zona numa área essencialmente de serviços.
De referir que o edifício polivalente de 19 andares deverá albergar escritórios, silos para estacionamento de viaturas, restaurantes, salas de reuniões, ginásio, entre outros serviços.
RM
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