Maputo (Canal de Moçambique) – Cidadãos moçambicanos com idade eleitoral, que residem na Europa e no resto dos países da África, deverão eleger 2 deputados da Assembleia da República, para a próxima legislatura, e igual número de membros em cada assembleia provincial, nos escrutínios marcados para 28 de Outubro próximo. Entretanto, o recenseamento eleitoral na diáspora arrancou já na última sexta-feira, dia 10, e deverá prolongar-se até ao dia 29 de Julho corrente, o mesmo dia em que terminará, em princípio, a actualização do recenseamento no País.
Dados do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), referenciados no Boletim da AWEPA/CIP, indicam que na actualização dos mandatos provinciais feitas pelos órgãos de administração eleitoral, os moçambicanos a residirem noutros países africanos e europeus, deverão eleger 2 deputados da AR, na próxima legislatura, sendo um em cada continente. Igual número de membros em cada Assembleia Provincial deve ser eleito nos dois continentes.
Entretanto, o STAE estima que 50 mil cidadãos moçambicanos serão inscritos no recenseamento eleitoral que ocorre desde a passada sexta-feira, em nove países do mundo, dos quais sete são africanos e dois europeus.
África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Malawi, Zimbabwe, Quénia e Swazilândia, são os países africanos onde estarão montadas brigadas de recenseamento eleitoral para a inscrição dos moçambicanos que residem nestes países. Ao nível do continente europeu, Portugal e Alemanha, são os dois únicos países onde deverá acontecer o recenseamento de imigrantes moçambicanos.
Dados do STAE indicam que ao todo serão montadas 71 brigadas de recenseamento nos 9 países, das quais 65 estarão em África, e as 6 restantes na Europa.
Esta é a segunda vez que cidadãos moçambicanos na diáspora se recenseiam para votar em pleitos eleitorais nacionais. A primeira vez que isso aconteceu foi aquando das 3ªs eleições gerais realizadas no país, em 2004.
(Borges Nhamirre e Agências, Canal de Moçambique, 13/07/09)
2 comments:
Continuo atenta e dando o meu contributo.
Maria Helena
Assim mesmo, Maria Helena, a Diaspora tem de se envolver mais, não se pode alhear da situação política.
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