Detidos agentes da PRM e funcionário da “Lalgy” envolvidos no roubo do material de votação
A ”Lalgy” é uma empresa pertencente a um dos grandes patrocinadores do partido Frelimo, com sede na Matola
Dois agentes da Polícia da República de Moçambique e o condutor do camião-cavalo, da empresa “Lalgy”, que transportava mais de 20 mil boletins de votos, que foram roubados, encontram-se detidos na primeira esquadra da PRM em Manica, acusados de terem violado as urnas e substituído os boletins de voto já assinalados.
A informação foi confirmada pelo comandante da PRM em Manica, Timóteo Bernardo, que não revelou o nome de partido a favor do qual os boletins já haviam sido pré-votados, mas uma fonte envolvida no processo garantiu ao “Canalmoz” que se trata do partido Frelimo.
O material era destinado ao distrito de Pebane, na Zambézia. Parte do material encontra-se retido no Inchope, por suspeita de violação do respectivo selo de segurança.
A Polícia confirmou as detenções, mas apenas divulgou o nome do motorista do camião, que se chama Augusto João, curiosamente de nacionalidade zimbabweana, segundo as autoridades.
Canalmoz
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