Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que alertou o mundo para o direito à educação, em particular das raparigas, foi galardoada com o prémio Nobel da Paz, juntamente com o ativista indiano pelos direitos das crianças, Kailash Satyarthi.
Malala, que fez 17 anos em julho, destacou-se por, ainda muito jovem, ter escrito um blogue onde desafiava não só as ideias mas também a autoridade de talibãs. A sua coragem resultou numa tentativa de homicídio, a 9 de outubro de 2012, por parte de um grupo armado talibã.
Malala foi baleada no pescoço e cabeça, mas acabou por sobreviver, continuando a sua luta pela defesa de direitos de jovens raparigas a uma educação. A ativista era a mais jovem entre os favoritos a receber o galardão, como salienta a Lusa.
Já Kailash Satyarthi é um veterano do ativismo e da luta pelos direitos humanos, tendo estado envolvido com diferentes organizações não governamentais nesta área, para além de já ter colaborado com a UNESCO. Nascido em 1954, desde os anos 90 em particular que se tem destacado na luta contra a exploração infantil.
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