Moçambique figura entre as economias emergentes e em vias de desenvolvimento cujas desigualdades sociais aumentaram, segundo avança o relatório sobre o trabalho no mundo em 2012, divulgado terça-feira em Genebra pela Organização Internacional de Trabalho (OIT).
Para além de Moçambique, constam da lista países como Argentina, Uruguai, El Salvador, República Dominicana, Peru, Ruanda, Equador, Panamá, Chile, Paraguai, Brasil, Bolívia, Colômbia, Holanda e África do Sul.
As referidas desigualdades registam-se, de acordo com o documento, nas áreas de saúde, acesso à educação, emprego, género, entre outras.
Por outro lado, nesses países houve um agravamento do nível da pobreza, facto que acentuou a marginalização de algumas camadas populacionais na sociedade.
Em termos de áreas onde se notam as desigualdades, destaque vai para a saúde, na qual tendem a aumentar os desníveis.
O estudo em análise refere, igualmente, que em todo o mundo o desemprego vai continuar crescente até 2016, facto motivado pela deterioração do mercado de trabalho.
As previsões da OIT apontam para uma taxa de desemprego mundial de 6,1 por cento, este ano, e de 6,2 por cento, em 2013. Nos próximos quatro anos, as taxas deverão manter-se nos seis por cento.
Em termos numéricos, as estimativas apontam para 196 milhões de pessoas que perderam emprego em 2011. Este ano a cifra poderá ser de 202 milhões, um aumento de seis milhões em relação ao ano anterior. Já em 2013 a previsão é de cerca de 207 milhões.
O documento mostra que a tendência de desemprego é especialmente preocupante na Europa, onde a taxa aumentou em quase dois terços desde 2010.
Portugal é dos países onde a taxa de emprego mais caiu entre o terceiro trimestre de 2007 e igual período de 2011 (de 57,8 por cento para 53,7 por cento).
RM. Leia aqui.
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