Relatório do parlamento juvenil sobre “intercalares” em Inhambane.
O Parlamento Juvenil considera má a prestação da Polícia da República de Moçambique (PRM) no dia da votação (18 de Abril passado) nas eleições intercalares do município de Inhambane.
Na sua avaliação, durante o processo de observação dos últimos pleitos, o Parlamento Juvenil (PJ) inquiriu 345 jovens e 213 deles qualificaram de negativo o desempenho da PRM. Por outro lado, 7,5 por cento (40 jovens) consideram-no razoável e 25,5 por cento de bom.
Considerando que o trabalho da polícia no processo eleitoral deve ser imparcial e resumido à garantia da ordem e tranquilidade públicas, promoção do respeito entre os cidadãos eleitores, a visão dos jovens que observaram o processo é de que a polícia pode ter contribuído para as abstenções. “No terreno, observou-se uma presença maciça das forças policiais, o que culminou com o registo de prisões a vários eleitores, activistas de direitos humanos e observadores durante o processo de votação e apuramento de votos”.
Esta tese já, sem estudo, tinha sido avançada por muitos jornalistas e analistas que presenciaram o processo eleitoral em Inhambane. Mais uma vez, este órgão juvenil vem a tornar ainda mais verídica a informação.
O País
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