Os munícipes de Cuamba recusam-se a aceitar os resultados das últimas eleições autárquicas intercalares realizadas no dia 7 deste mês naquela urbe e preparam-se para exigir novo escrutínio, alegando que todo o processo eleitoral, que culminou com a vitória de Vicente da Costa Lourenço, proposto pela Frelimo, foi viciado. Tal foi possível com a inscrição com de pouco mais de oito mil eleitores fantasmas.
Todos os dias, a Sociedade Civil tem organizado debates com o objectivo de auscultar o público, enquanto a candidata derrotada do MDM, Maria Moreno, prossegue com campanha eleitoral e comícios nos principais bairros daquele município. Os debates que a Sociedade Civil em Cuamba tem vindo a promover nas rádios e em locais públicos têm sido muito concorridos.
Os organizadores reflectem sobre os resultados das eleições autárquicas intercalares naquele município e dizem que chegaram à conclusão de que os mesmos (resultados) foram forjados pelo partido no poder, a Frelimo, em conluio com o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de Niassa.
O primeiro debate teve lugar no dia 16 do mês em curso. O mesmo foi promovido através da Rádio Comunitária de Cuamba. Os intervenientes afirmaram que os resultados das últimas eleições naquele município foram forjados e exigiram a realização de novas eleições. Logo após o primeiro, vários debates prosseguiram, sendo que no último fim-de-semana as salas de ESAM acolheram mais um encontro no qqual participaram centenas de pessoas.
Nas suas intervenções, os participantes denunciaram várias irregularidades verificadas duarnte o processo eleitoral. A título de exemplo, mencionaram o facto de terem sido admitidos agentes cívicos provenientes, na sua maioria, do partido no poder. Os tais agentes eram acompanharam todo o processo, desde o recenseamento até ao dia da votação.
Outro ponto levantado pelos intervenientes foi a falta de seriedade por parte dos órgãos de administração eleitoral locais, que são acusados de ter viciado o processo e contribuído em grande parte que as pessoas não votassem, facto que resvalou em níveis de abstenção jamais vistos.
Os munícipes referem também que muitos foram os eleitores rejeitados dada à desorganização dos cadernos eleitorais, dos quais não constavam os seus nomes, fazendo com que não exercessem o seu direito: votar. Por isso, eles não reconhecem a vitória do candidato da Frelimo, Vicente Lourenço.
Moreno prossegue com campanha eleitoral e comícios populares
Nas ruas da cidade de Cuamba os munícipes comentam sobre a possibilidade de serem realizadas novas eleições, o que ganha azo pelo facto de Maria Moreno, candidata derrotada nas eleições intercalares, continuar a visitar os mercados e os bairros periféricos da urbe, onde tem vindo a realizar comícios populares apelando à calma à população, que se recusa a aceitar os resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições.
“Nós estamos preparados para sair à rua para exigir novas eleições”, dizem os munícipes. Moreno esteve no mercado 7 de Setembro onde realizou um comício, acompanhada de dezenas de membros e simpatizantes do MDM, que circulam todos os dias ostentando a bandeira do partido do galo, repudiando os resultados e a forma como o processo foi conduzido.
A Verdade
Todos os dias, a Sociedade Civil tem organizado debates com o objectivo de auscultar o público, enquanto a candidata derrotada do MDM, Maria Moreno, prossegue com campanha eleitoral e comícios nos principais bairros daquele município. Os debates que a Sociedade Civil em Cuamba tem vindo a promover nas rádios e em locais públicos têm sido muito concorridos.
Os organizadores reflectem sobre os resultados das eleições autárquicas intercalares naquele município e dizem que chegaram à conclusão de que os mesmos (resultados) foram forjados pelo partido no poder, a Frelimo, em conluio com o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de Niassa.
O primeiro debate teve lugar no dia 16 do mês em curso. O mesmo foi promovido através da Rádio Comunitária de Cuamba. Os intervenientes afirmaram que os resultados das últimas eleições naquele município foram forjados e exigiram a realização de novas eleições. Logo após o primeiro, vários debates prosseguiram, sendo que no último fim-de-semana as salas de ESAM acolheram mais um encontro no qqual participaram centenas de pessoas.
Nas suas intervenções, os participantes denunciaram várias irregularidades verificadas duarnte o processo eleitoral. A título de exemplo, mencionaram o facto de terem sido admitidos agentes cívicos provenientes, na sua maioria, do partido no poder. Os tais agentes eram acompanharam todo o processo, desde o recenseamento até ao dia da votação.
Outro ponto levantado pelos intervenientes foi a falta de seriedade por parte dos órgãos de administração eleitoral locais, que são acusados de ter viciado o processo e contribuído em grande parte que as pessoas não votassem, facto que resvalou em níveis de abstenção jamais vistos.
Os munícipes referem também que muitos foram os eleitores rejeitados dada à desorganização dos cadernos eleitorais, dos quais não constavam os seus nomes, fazendo com que não exercessem o seu direito: votar. Por isso, eles não reconhecem a vitória do candidato da Frelimo, Vicente Lourenço.
Moreno prossegue com campanha eleitoral e comícios populares
Nas ruas da cidade de Cuamba os munícipes comentam sobre a possibilidade de serem realizadas novas eleições, o que ganha azo pelo facto de Maria Moreno, candidata derrotada nas eleições intercalares, continuar a visitar os mercados e os bairros periféricos da urbe, onde tem vindo a realizar comícios populares apelando à calma à população, que se recusa a aceitar os resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições.
“Nós estamos preparados para sair à rua para exigir novas eleições”, dizem os munícipes. Moreno esteve no mercado 7 de Setembro onde realizou um comício, acompanhada de dezenas de membros e simpatizantes do MDM, que circulam todos os dias ostentando a bandeira do partido do galo, repudiando os resultados e a forma como o processo foi conduzido.
A Verdade
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