Maputo, 01 dez (Lusa) - Moçambique ocupa a 120ª posição do Índice de Percepção da Corrupção divulgado hoje pela organização Transparência Internacional, com a pontuação de 2.7, a mesma do ano anterior.
"Moçambique não tem melhorado a sua posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) ao longo dos anos da governação de Armando Emílio Guebuza", lê-se num comunicado divulgado hoje pelo Centro de Integridade Pública, uma entidade filiada à Transparência Internacional (TI).
O índice divulgado pela TI analisa 183 países numa avaliação onde "0 pontos corresponde ao país mais corrupto e 10 ao mais limpo".
"O IPC classifica países/territórios baseado em quão corrupto o sector público é percebido. É um índice composto, uma combinação de sondagens, concebido sobre dados relacionados à corrupção colhidos por uma variedade de instituições reputadas", refere o comunicado.
Em 2010, Moçambique alcançou uma subida no índice de 15 lugares face ao ano anterior, ocupando a 116ª posição com a pontuação de 2.7, mas agora, apesar de manter o mesmo número de pontos, desce quatro lugares, figurando na 120ª posição.
"Moçambique tem vindo a ser penalizado justamente. As reformas anti-corrupção não têm produzido efeito e estão concentradas em meia dúzia de medidas administrativas de pouco impacto", avança a nota de imprensa.
"A estratégia anti-corrupcão, lançada em 2005, é um dos exemplos. Uma avaliação recente sobre perceções de corrupção em Moçambique, encomendada pelo Governo (que ainda não a disseminou) e paga pelos doadores, mostra que ela foi ineficaz.", conclui a nota.
Em conjunto com Moçambique, figuram na posição 120ª do IPC países como o Irão, Bangladesh, Mongólia ou Guatemala.
Lusa
"Moçambique não tem melhorado a sua posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) ao longo dos anos da governação de Armando Emílio Guebuza", lê-se num comunicado divulgado hoje pelo Centro de Integridade Pública, uma entidade filiada à Transparência Internacional (TI).
O índice divulgado pela TI analisa 183 países numa avaliação onde "0 pontos corresponde ao país mais corrupto e 10 ao mais limpo".
"O IPC classifica países/territórios baseado em quão corrupto o sector público é percebido. É um índice composto, uma combinação de sondagens, concebido sobre dados relacionados à corrupção colhidos por uma variedade de instituições reputadas", refere o comunicado.
Em 2010, Moçambique alcançou uma subida no índice de 15 lugares face ao ano anterior, ocupando a 116ª posição com a pontuação de 2.7, mas agora, apesar de manter o mesmo número de pontos, desce quatro lugares, figurando na 120ª posição.
"Moçambique tem vindo a ser penalizado justamente. As reformas anti-corrupção não têm produzido efeito e estão concentradas em meia dúzia de medidas administrativas de pouco impacto", avança a nota de imprensa.
"A estratégia anti-corrupcão, lançada em 2005, é um dos exemplos. Uma avaliação recente sobre perceções de corrupção em Moçambique, encomendada pelo Governo (que ainda não a disseminou) e paga pelos doadores, mostra que ela foi ineficaz.", conclui a nota.
Em conjunto com Moçambique, figuram na posição 120ª do IPC países como o Irão, Bangladesh, Mongólia ou Guatemala.
Lusa
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