Monday 7 November 2011

Reabilitação da orla marítima: Adiamento agrava problemas de erosão



A ZONA da Avenida Marginal da cidade do Maputo, cujas obras de reabilitação e reconstrução voltaram a ser adiadas, continua a degradar-se devido aos efeitos da erosão que ameaça impedir a transitabilidade naquela via.

Maputo, Segunda-Feira, 7 de Novembro de 2011:: Notícias


O fenómeno natural afecta a barreira de protecção da orla e verifica-se no troço entre o bairro Triunfo e a zona do supermercado Game, passando pelo autódromo do Automóvel Touring Clube do Maputo (ATCM), em direcção ao centro da cidade.
No sentido inverso, o problema começa a verificar-se depois da Praça Robert Mugabe, para quem está a sair do centro da cidade, para a zona da Costa do Sol, onde se estão a abrir buracos que, de pequenos, se transformam em crateras.
Para além de provocar problemas na estrada, passeios e nas bermas, a erosão está a resultar na queda de árvores ao longo da orla marítima, temendo-se que esta situação provoque incidentes com os banhistas que frequentam aquelas praias.
O cenário desperta a atenção de qualquer transeunte, numa altura em que diz estar a decorrer um novo processo de selecção do empreiteiro que vai reabilitar os 13 quilómetros da infra-estrutura.
As últimas explicações do município do Maputo dão conta de que já tinha sido seleccionado um consórcio Líbio/Egípcio que, devido às convulsões políticas e sociais que ocorreram naqueles países, não conseguiu mobilizar equipamento para iniciar com as obras.
O projecto de construção e reabilitação da barreira de protecção compreende a zona da ponte-cais do Maputo até ao bairro dos Pescadores, na capital do país, e são financiadas pelo Governo, Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) e a Fundo Árabe de Desenvolvimento (SDF).
Os mesmos dados indicam que já foi disponibilizado um financiamento de cerca de 23 milhões de dólares norte-americanos para custear esses trabalhos que consistem na construção de barreiras de protecção de betão com pouco mais de um metro de altura.
O presidente do município do Maputo, David Simango, explicou recentemente que a restauração dos 13 quilómetros da barreira de protecção da baía visa melhorar a imagem daquela infra-estrutura e as obras deverão durar um período máximo de 18 meses a contar do inicio dos trabalhos.

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