A cerimónia de abertura da prova, a mais concorrida dos últimos eventos, foi preparada até aos mais requintado pormenor e rodeada de fortes medidas de segurança.
Mais de 1500 artistas, entre dançarinos, músicos e intérpretes, vão abrilhantar a festa do arranque da prova, que durante um mês movimentará 32 selecções, dentre elas seis africanas.
Vários canais televisivos vão transmitir o acontecimento ao vivo para centenas de milhões de pessoas em 215 países, segundo o Comité Organizador.
Para além da festa do futebol propriamente dita, o evento servirá, acima de tudo, para que o Continente Negro mostre ao mundo o seu rico património dentro de um multifacetado mosaico cultural. Mais ainda um dos seus seis representantes tentará conquistar o ceptro mundial, o que a acontecer será pela primeira vez na História desta prova à escala planetária.
Dada a importância ímpar de que se reveste o evento, numerosos estadistas estão a caminho da África do Sul para assistir àquela que será a maior cerimónia de abertura de uma prova futebolística jamais vista em África. Este será, sem dúvidas, o concretizar do sonho de Nelson Mandela, que tanto lutou para que um dia o Mundial fosse disputado em África, no geral, e na África do Sul, em particular.
Muitos africanos, incluindo moçambicanos, já se encontram na terra do rand e tantos outros estão ainda a caminho, ávidos de testemunhar não só a abertura da prova, mas alguns jogos das suas equipas preferidas, principalmente as do continente anfitrião.
Logo após a cerimónia de abertura oficial a selecção da casa – África do Sul – vai receber, às 16.00 horas, o México, para o pontapé de saída, jogo inserido no Grupo “A”, para mais tarde, às 20.30 horas, desta feita na Cidade do Cabo, a França defrontar o Uruguai, também para o mesmo agrupamento.
Dados referentes aos grupos de apoio indicam que a claque sul-africana está eufórica. Na quarta-feira, por exemplo, dezenas de milhares de pessoas entusiasmadas tomaram de “assalto” a cidade de Joanesburgo para incentivarem os anfitriões a lutarem em pé de igualdade com os seus adversários e chegarem o mais longe possível na prova.
É um exemplo claro de que a expectativa aumenta à medida que a estreia dos “Bafana Bafana” se aproxima, estes que transportam na bagagem 12 partidas de invencibilidade.
É caso para dizer que será um mês cheio de “vuvuzelas”, sopradas ao mais alto som.
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