Todavia, Momad Bachir Sulemane disse que ainda não recebera tal resposta. Aliás, em contacto telefónico, um dos filhos de Bachir Sulemane disse que o seu pai ainda não recebeu tal carta, e que a única informação que possuem é da embaixada que o remete ao Departamento de Tesouro para qualquer explicação. A informação em torno da resposta dada a Bachir foi avançada por Tobias Bradford, adido de imprensa e cultura da Embaixada dos EUA em Maputo.
A carta de Momad Bachir Sulemane foi, imediatamente, encaminhada para o Departamento de Tesouro, em Washington, por ser o órgão que incluiu o nome do empresário moçambicano e suas empresas na lista dos “barões de droga”.
Em entrevista à Agência de Informação de Moçambique, Tobias Brandford disse que “vai depender do Departamento do Tesouro se decide ou não fazer uso da oferta de Bachir de estar disposto a colaborar com as entidades de investigação nacionais e internacionais no esclarecimento do caso, fornecendo todo o tipo de informação sobre a sua actividade empresarial”.
Bradford sublinhou que “a designação de alguém como ‘barão de droga’ não é feita de forma leviana e sem nenhuma investigação prévia”. contudo, dependerá do Tesouro se faz ou não a declaração pública das evidências que tem sobre as acusações contra o empresário moçambicano”.
O diplomata disse ainda que “nas discussões entre as autoridades norte-americanas e moçambicanas, a questão de narcotráfico aparece regularmente, e as acusações contra Bachir foram comunicadas a pessoas importantes do governo moçambicano, a quem cabe decidir sobre as medidas a tomar”
O País, 04/06/10
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