CINQUENTA pescadores artesanais que trabalham na zona da praia da Costa do Sol participam entre hoje (ontem) e amanhã (hoje) na primeira Feira de Pesca da cidade de Maputo. Pretende-se com o evento promover a exposição e venda dos produtos resultantes da actividade pesqueira a nível da urbe.
De acordo com o director das Actividades Económicas do Município de Maputo, João Munguambe, a feira também está inserida nas celebrações dos 122 anos da cidade-capital e nos planos da edilidade de apoiar os produtores de pequena escala no desenvolvimento das suas actividades.
“Este evento vai servir para promoção do associativismo no seio deste grupo social através da apresentação das vantagens de os participantes trabalharem em associação”, disse Munguambe, acrescentando que durante o evento serão vendidos vários produtos pesqueiros cujas receitas vão servir para os próprios pescadores e apoiar a associação.
A realizar-se no pátio em frente ao Restaurante Costa do Sol, a Feira de Pesca é organizada pela edilidade, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento de Pesca de Pequena Escala, e vai expor diversos tipos de produtos de pesca, nomeadamente vários tipos de peixe, camarão, caranguejo, amêijoas, lagostim, entre outros.
Para garantir que o evento decorra sem prejuízos, a edilidade criou condições para a conservação dos produtos da exposição. “Vamos distribuir colemans e outro tipo de material que vai garantir que durante os dois dias da feira os produtos mantenham-se conservados”, afirmou.
Associada a esta medida preventiva, uma equipa dos Serviços de Inspecção Pesqueira estará presente no local para fiscalizar a qualidade dos produtos que estarão colocados à disposição do público, segundo disse a nossa fonte.
Acrescentou que problemas logísticos ditaram a exclusão de pescadores de outros distritos municipais de Maputo, como Catembe e Inhaca, estando em curso a criação de mecanismos para a realização, nos próximos tempos, de feiras do género nestas zonas.
A feira vai decorrer em dois dias e nós não teríamos condições para movimentar os participantes durante este período, dada a distância de um ponto para o outro. Estamos a fazer os possíveis para realizar eventos do género nesses distritos, que fazem parte da nossa cidade”, afirmou Munguambe.
Espera-se que este evento passe a ser anual, devendo reduzir a periodicidade à medida que for ganhando prática e tornar-se constante na capital do país.
Notícias,31/10/09
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